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Estudo do DetranRS aponta que 52% dos condutores mortos no trânsito no RS estavam irregulares

Publicado em: 01 de julho de 2022 às 21:26 Atualizado em: 03 de março de 2024 às 21:53
  • Por
    Ricardo Luis Gais
  • Fonte
    Governo do Estado do Rio Grande do Sul
  • Foto: Jornal Arauto/Arquivo
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    Faixa etária que mais preocupa o órgão é de jovens de até 20 anos

    Mais da metade dos condutores mortos no trânsito do RS no período de 2018 a 2020 foram motoristas e motociclistas alcoolizados, sem habilitação ou com a CNH suspensa, cassada ou bloqueada. Na véspera do seu aniversário de 25 anos, o DetranRS divulga um estudo inédito, que vai permitir melhores diagnósticos e estratégias mais eficientes de combate à acidentalidade, possibilitado por uma ferramenta de BI (business intelligence).

    Para o levantamento Quantitativo de Condutores e Motociclistas Irregulares entre os Mortos Decorrentes de Acidente de Trânsito no RS entre 2018 a 2020, o DetranRS analisou 2.043 condutores que morreram em acidentes cruzando informações do Consultas Integradas da Secretaria da Segurança Pública (SSP), cadastro de condutores e sistema de penalidades do RS, além da base de resultados dos testes de alcoolemia nos exames de necropsia do Instituto-Geral de Perícias (IGP).

    O estudo observacional transversal constatou que 1.066 (52%) tinham pelo menos uma das situações elencadas como irregulares ante 977 (48%) considerados em situação regular. O percentual de irregulares entre os condutores mortos em acidentes foi exatamente igual para motoristas e motociclistas.

    O índice de mulheres irregulares entre as condutoras mortas no trânsito é menor (38%) que entre os homens (53%), e a faixa etária que mais preocupa é a dos jovens: 73% dos condutores de até 20 anos que morreram no período estavam irregulares. Com relação ao local, dia e hora dos acidentes que mais registraram condutores irregulares mortos, destacam-se as noites e madrugadas dos finais de semana nas vias municipais.

    O diretor-geral do DetranRS, Marcelo Soletti, ressaltou que o estudo corrobora impressões anteriores; mas agora se confirmam com dados, disse. “Dirigir sob o efeito de álcool, não ter iniciado ou finalizado o processo de habilitação e estar com CNH bloqueada devido à suspensão ou cassação do direito de dirigir são condutas de risco importantes para a ocorrências de trânsito.”