Semana Literária do educandário inspirou alunos a criarem murais mexicanos que repaginaram ambientes
Diego Rivera, José Ozosco, Emiliano Zapata, Frida Kahlo, Di Cavalcanti e Cândido Portinari. O que esses artistas têm em comum? Todos fazem parte do movimento muralista, que inspirou alunos da EEEM Vera Cruz a repaginarem alguns espaços da escola, através da realização de pinturas baseadas nas produções da corrente artística mexicana. As produções fazem parte da Semana Literária do Poli, que aconteceu nesta semana, entre os dias 28 e 29 de junho, e que neste ano teve como tema o centenário da Semana de Arte de 1922.
Uma das responsáveis pelo projeto, a professora de espanhol Danusa Fernanda de Oliveira, conta que a iniciativa tem um caráter interdisciplinar, envolvendo a disciplina de artes, espanhol e história. “A Semana Literária nesse ano homenageia o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. Pensando nisso, juntamente com a professora de Artes Vera Ziebell e o professor de História Leonardo Góes, buscamos trabalhar as artes plásticas de artistas modernistas não somente brasileiros, mas sim da América Latina. Pesquisando sobre o assunto, nos deparamos com o movimento muralista, o qual foi inspiração para um grande modernista brasileiro: Cândido Portinari”, frisou a professora de espanhol.
Escola com novos ares
No total, foram produzidos seis painéis no corredor das salas do 3º ano do Poli. As produções elaboradas pelos alunos se basearam em obras do movimento Muralista, uma corrente de artes plásticas difundida no México e que se espalhou para diversos países da América Latina, incluindo o Brasil. Além de releituras, dois desenhos são autorais e foram inspirados em temas contemporâneos, como a pandemia e o descaso com o meio ambiente. Os alunos envolvidos no projeto são do 3º ano do ensino médio, diurno e noturno, das turmas 30, 31, 32, 33, 34 e 35.
Aluna da turma 30, a vera-cruzense Amanda Mallmann Müller conta que auxiliou na pintura de detalhes e retoques finais. Ainda, a jovem destacou que a atividade foi importante para fugir um pouco do dia a dia, do cotidiano que sempre se tem em sala de aula. “ Eu adorei participar, é incrível pensar que deixei a minha marca na escola desta forma, participando de uma atividade coletiva que ficará por anos no corredor, onde todos poderão ver”, contou, orgulhosa, Amanda.
Alegria pelo resultado
Segundo Danusa, o trabalho desenvolvido superou todas as expectativas possíveis, pois mostrou um grande engajamento desde a sua proposta até a execução final. “Com certeza, os estudantes irão lembrar deste projeto e poderão deixar sua marca na escola para a posteridade. A arte é uma das principais ferramentas na formação do cidadão, pois é através dela que nos tornamos humanos e podemos refletir sobre o nosso lugar no mundo”, salienta.
Na mesma linha de pensamento, o diretor do educandário, Carlos Jardel Henn, se mostrou orgulhoso com o projeto. “Foi uma iniciativa muito positiva das professoras envolvidas e das turmas. Muito importante esses espaços de criatividade e de trabalho coletivo. Já estamos pensando em novas ações em alguns espaços da escola que poderíamos repaginar e trabalhar”, destacou o diretor, Carlos Jardel.
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