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ÁUDIO: ouça o podcast sobre o primeiro ano da enchente em Rio Pardo

Publicado em: 01 de maio de 2025 às 12:11
  • Por
    Eduardo Elias Wachholtz
  • FOTO: MARILIA NASCIMENTO/ARQUIVO PREFEITURA DE RIO PARDO
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    Produção destaca, entre outros temas, a reconstrução de uma escola infantil e as mudanças propostas pelo Executivo

    Rio Pardo é o segundo município da região que ganha destaque no podcast que o Grupo Arauto de Comunicação produziu sobre o primeiro ano das enchentes que atingiram o Vale do Rio Pardo e outras partes do Rio Grande do Sul. O objetivo da série que leva o nome de 30/04: Entre a dor e a reconstrução, lições que a água deixou é resgatar histórias marcantes, atualizar o andamento das obras de prevenção e discutir as fragilidades dos territórios que podem causas problemas em possíveis futuros eventos climáticos.

    Entre os destaques do episódio sobre Rio Pardo, está o trabalho conjunto para limpeza e reabertura da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Cebolinha, no Bairro Ramiz Galvão. Com a união de empresas privadas, de grupos de serviço voluntário e do poder público, o prédio ganhou novos pisos, forros, pintura e até brinquedos. Um avanço recente é a garantia de recursos da Sicredi que permitirão a instalação de um novo paisagismo no pátio — uma das poucas áreas onde ainda restam pequenas cicatrizes da enchente.

    Outro ponto que é abordado é a situação do Balneário Porto Ferreira, onde as marcas ainda são visíveis. Em ao menos dez pontos da localidade, os vestígios das casas destruídas pela força do Rio Jacuí — como restos de tijolos e estruturas de janelas e portas — seguem expostos. Além dos terrenos onde a reconstrução ainda não começou, também é possível ver placas de venda em imóveis que foram menos afetados. Cerca de 20% das pessoas que possuíam casas no balneário decidiram deixar a área após a enchente.

    No podcast, a participação do prefeito Rogério Monteiro também apresenta detalhes sobre a construção de casas para famílias que foram atingidas e do andamento do desassoreamento no Rio Jacuí. As ações são necessárias pelo acúmulo de sedimentos, como argila, areia e cascalho, arrastados pela água para dentro do leito. “Nós precisamos do apoio dos governos estadual e federal. A gente observa que, com qualquer chuva, nosso rio começa a subir muito rápido. Por que isso acontece? Precisa desassorear”, disse o gestor.

    Ouça o podcast e saiba mais: