Obra, datada em 12 de maio de 1933, irá compor a coleção de trabalhos e itens de uso pessoal da artista em exposição no local
O acervo de Regina Simonis, mantido pela Casa das Artes que leva o nome da artista plástica, ganhou uma nova peça na tarde desta segunda-feira (01). A Secretaria de Cultura fez a doação do desenho de uma figura masculina em lápis crayon, datado de 12 de maio de 1933, à entidade.
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A obra irá compor a coleção de trabalhos e itens de uso pessoal da artista em exposição na Casa das Artes. Conforme o secretário de Cultura Marcelo Corá, o desenho foi localizado durante um trabalho de rotina nas estruturas da secretaria. De acordo com ele, a partir da identificação da autora, foi natural a decisão de fazer a doação. “Nada mais apropriado que colocar essa obra em um espaço que leva o seu nome e homenageia a reconhecida artista. Agora esse quadro ganha uma atenção especial e a chance de ser visto por mais e mais pessoas”.
Para a presidente da Associação Pró-Cultura Santa Cruz do Sul, mantenedora da Casa das Artes Regina Simonis, Carolina Knies, o recebimento da obra ocorre em um momento bastante significativo, onde a entidade intensificou as ações para a valorização da artista. A doação ficará em uma área de exposição exclusiva de Regina Simonis, ao lado de outras peças, como desenhos e pinturas, e até mesmo objetos de uso pessoal. “Estamos trabalhando para manter o acervo e este espaço, para fazer dele um local de referência sobre ela”.
Contemplada em edital de pesquisa, resgate e memória da Lei Paulo Gustavo, a associação aplicará os recursos na preservação e ampliação do acervo, pesquisa da biografia da artista, catalogação das obras e o desenvolvimento de material digital sobre a biografia e trabalho artista. “Já trabalhamos em parceria com a Secretaria de Cultura e a doação que recebemos é um gesto bastante importante”, declarou.
Sobrinho-neto de Regina Simonis, Adroaldo Etges compareceu ao ato de doação acompanhado pela esposa Verônica. A família, em sua sexta geração, mantém uma pousada em Boa Vista, onde um memorial cultiva as tradições e histórias dos antepassados, entre os quais se encontra a artista plástica. “Culturalmente, ela se destacou. Uma artista deste calibre, com trabalho reconhecido, é de muita importância para a cidade. Foi uma mulher pioneira, naquela época era bem mais difícil”, avaliou.
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