Primeira empresa especializada em assessoria de imprensa da região surgiu a partir do sonho de quatro estudantes de Jornalismo
A primeira empresa especializada em assessoria de imprensa do Vale do Rio Pardo, fundada em 1º de abril de 1997, completou 24 anos de atividades. A Four Comunicação é referência em assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia na região e tem sua trajetória marcada pela parceria com clientes, experiência adquirida com projetos institucionais e corporativos em diversos níveis e pelos resultados conquistados. Além de assessoria de imprensa local, regional, estadual e Região Sul, a Four também presta serviços de consultoria de comunicação, planejamento estratégico, produção de conteúdo para informativos, sites e blogs, media training e clipping.
A empresa surgiu a partir do sonho de quatro estudantes da primeira turma de Jornalismo da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc): Ana Cristina dos Santos, Sandro Viana, Astrid Kühn e Luciane Rodrigues (in memoriam). A formação com quatro sócios durou apenas um ano. Com a saída da Astrid, Luciane ficou com 50% da empresa, dessa forma Ana Cristina e Sandro com a outra metade. Foi assim até 2004, quando Luciane – já em tratamento de saúde desde 1998, vindo a falecer em 2007 – vendeu aos colegas sua parte. Naquele ano, a estrutura tomou forma na rua Joaquim Nabuco.
O progresso da Four Comunicação sempre acompanhou a vida pessoal de Ana e Sandro. No ano seguinte a criação da empresa, ambos concluíram a graduação e em novembro de 2000, casaram-se. Acompanhando o crescimento dos negócios, a família aumentou ao longo dos anos. Em outubro de 2002 nasceu Lucas e em setembro de 2008 Mariáh veio ao mundo, completando a família Four.
EVOLUÇÃO DESDE OS PRIMEIROS TEMPOS
Com o passar dos anos a Four conquistou novos clientes, mantendo-se sempre agradecida àqueles que lhe deram as primeiras oportunidades. “Nosso primeiro cliente foi a Revista Agora, na época liderada pelo jornalista Sérgio Luiz Jost, (atualmente da Revista Expansão, de Novo Hamburgo). Em seguida, fechamos contrato para assessoria de imprensa da 12ª Oktoberfest e Feirasul, em outubro de 1997”, revela Sandro.
Desde o início da trajetória profissional para os dias atuais, muita coisa mudou na estrutura e rotina de trabalho, conforme os jornalistas. Segundo Ana, ao pensar na evolução, principalmente pelo viés tecnológico, parece até impossível de acreditar como foi o início da carreira. “Em 1993, o Riovale e outros jornais ainda usavam máquina de escrever. E embora tenha feito curso de Datilografia e ganho do meu pai uma máquina de escrever, demorava muito para conseguir finalizar um texto. Quando achava que estava pronto, levava para correção e revisão do editor Hélio Etges e o texto voltava todo marcado de caneta vermelha. Então eu precisava datilografar tudo de novo para passar para a digitação”, relembra. Da época, ainda, recorda que o computador imprimia o texto em colunas, que depois eram montadas para fazer o fotolito. “Pense num trabalho manual e demorado, mas extremante gratificante. A gente participava de todos os processos e isso era incrível”, complementa.
Entre as memórias dos primeiros anos de atuação na área, os jornalistas também citam a forma como os releases chegavam às redações – muito diferente do que ocorre hoje – e a modernização dos processos. “Os releases chegavam por fax, que duas vezes por dia buscávamos na Supercópias Ouvidor. Era a partir destes conteúdos que o editor pautava as notícias locais. Depois, já na Revista Agora, existia uma máquina de escrever elétrica. Era bem mais moderna. Logo em seguida, vieram os primeiros computadores”, lembra a profissional.
Para executar os primeiros trabalhos junto à Four Comunicação, Ana e Sandro contavam com dois computadores usados e um aparelho de fax. “As primeiras assessorias da Oktoberfest foram feitas todas via fax e telefone. Os releases eram impressos e transmitidos, folha por folha, ao final de cada dia. Já as fotos, em três momentos (após abertura, meio e fim da festa) eram enviadas em cópias impressas pelo Correio. Era a única forma de informar sobre a festa para todo o Rio Grande do Sul”, rememora o casal, que conta, ainda, ter vivido a fase dos disquetes, do ZipDrive, do CD, do DVD e, finalmente, da tecnologia atual, com a transmissão de textos, fotos e vídeos em tempo real, via celular e internet.
SUCESSO
Segundo Ana e Sandro, ao longo dos anos, conseguiram consolidar uma proposta de trabalho, focada no conteúdo jornalístico e assessoria de imprensa. “Graças a clientes que acreditaram no nosso potencial e, posteriormente, nos resultados do nosso trabalho, fomos ganhando em credibilidade e visibilidade, ampliando nosso portfólio”, frisa Sandro. O casal, ainda, salienta que ser empreendedor nesta área não é tarefa fácil, contudo, é extremamente gratificante. “Parece que não se passaram 24 anos. Esperamos que esta história ainda possa colher muitos frutos”, arremata Ana.
VIDA PESSOAL
Nas horas vagas, Ana, que é natural de Vera Cruz, nutre a paixão pelo time colorado – graças ao pai -, pelo voleibol e pela equipe de Gincana Los Refugos. Assim como ela, Sandro, que é natural de Santa Cruz do Sul, é gincaneiro e integrante da Los. Contudo, diferentemente da esposa, seu time de coração é o Grêmio. E por falar em futebol, essa é uma de suas maiores paixões, assim como o rádio.