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Brasileiro prodígio é 1º lugar em concurso da Nasa

Publicado em: 01 de abril de 2017 às 08:56 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 13:27
  • Por
    Letícia Tais Dhiel
  • Fonte
    Só Notícia Boa
  • Foto: Margarida Barrera/arquivo pessoal
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    Menino tem apenas sete anos

    Um brasileiro prodígio, de apenas 7 anos, completados neste dia 31 de março, ganhou um concurso da Nasa, agência espacial americana e é o novo orgulho do país.

    No começo da semana, quando ainda tinha 6 anos, João Paulo Guerra Barrera, de São Paulo, venceu o concurso sobre colonização espacial, chamado Ames Space Settlement Contest, na categoria mérito literário.

    O menino escritor foi o primeiro colocado entre mais de 6.000 estudantes do mundo inteiro, de até 18 anos.

    Prodígio

    João Paulo Barrera está adiantado dois anos na escola. Ele cursa o terceiro ano do Fundamental. Ele se viu em empate técnico com Nanitha Varma N., da Índia., que escreveu um poema chamado “My Quest” (Minha busca).

    João escreveu um jogo de computador, Sonic World Space Settlement, baseado em um livro bilíngue português-inglês que ele mesmo escreveu no ano passado: No Mundo da Lua e dos Planetas/In the World of the Moon and the Planets. No game, um trio de crianças se aventura pelo espaço construindo um foguete a partir de peças recicladas e explora os planetas do Sistema Solar.

    1º prêmio brasileiro

    Desde 2011 o Brasil participa do concurso da Nasa – criado para estimular as próximas gerações de cientistas e engenheiros a imaginar o futuro humano no espaço. Mas prêmios mesmo, só faturamos agora em 2017, pela primeira vez. Além da grande conquista de João Paulo, outros quatro projetos brasileiros foram agraciados.

    O concurso de 2017 foi o mais competitivo de sua história, com cerca de 1.500 trabalhos submetidos. O Brasil ficou em quarto lugar no “quadro de medalhas” entre os países participantes. Foram ao todo 211 premiações. Em primeiro lugar veio a Índia, com 138 delas, incluindo aí o Grande Prêmio. Em segundo lugar, a Romênia, que tem longa tradição de participação no concurso e ficou com 33 prêmios. Os Estados Unidos, país-sede, ficaram com 16. E o Brasil, na quarta posição, com 5, à frente de Japão, China, Canadá e Rússia, países com grande tradição na área espacial.