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Polícia divulga o nome do acusado da morte de Francine

Publicado em: 24 de agosto de 2018 às 10:30 Atualizado em: 20 de fevereiro de 2024 às 11:53
  • Por
    Bruna Lovato
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Lucas Batista/Jornal Arauto
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    Crime foi aleatório e suspeito nega

    Passados 12 dias, a Polícia Civil prendeu o acusado de espancar, abusar e asfixiar Francine Ribeiro. A jovem de 24 anos foi morta no domingo de Dia dos Pais nas proximidades do Lago Dourado, em Santa Cruz. A prisão de Jair Menezes Rosa, 58 anos, foi efetuada pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), em ação da Operação Cronos, em combate a homicídios e feminicídio. Foi comparado o sêmen encontrado no corpo da vítima, com amostras de sangue de Jair. Ele têm antecedentes policiais por roubo e lesão corporal, sendo que foi preso na década de 80. Morava com a esposa e a filha de 15 anos, no Bairro Várzea.

    Em coletiva de imprensa realizada na sexta-feira (24), foi afirmado que o crime foi aleatório. A delegada Lisandra de Castro Carvalho, titular da Deam, acrescentou que o local é distante da pista e não se chega sem conhecimento. “Foi identificado quem poderia conhecer o local. Duas testemunhas foram identificadas no começo de uma trilha próximo da pista. São caçadores, que atuavam de forma ilegal, mas colaboraram. Eles viram o acusado no começo de uma trilha que é muito próxima de onde o corpo foi localizado. Ele foi visto desconfortável e empreendendo fuga. Chegamos até o suspeito, de perfil violento, que nega o crime.”

    Investigação

    Circulava nas redes sociais que um conhecido de Francine seria o assassino. O homem foi orientado pela Polícia Civil a se esconder, até a divulgação oficial de Jair, temendo que pudesse ser linchado. Já o noivo de Francine foi o primeiro a ser ouvido e descartado em seguida por comprovar que estava em uma agência bancária no momento do crime. Além disso, no final de semana do Dia dos Pais, 45 detentos estavam liberados do presídio naqueles dias. Essa peculiaridade tornou a investigação ainda mais exautiva, visto que todos precisaram ser investigados.

    Lago Dourado

    O delegado regional, Luciano Menezes, complementou que o crime no Lago Dourado foi pontual. "Agora o gestor, a prefeitura, precisa colocar um incremento em segurança, que traga conforto às pessoas. É preciso que a comunidade desmistifique que existe um tarado no lago. Este homem está e vai ficar preso", frisou o delegado.

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