Em torno de 500 servidores acompanharam a sessão extraordinária na noite desta quarta-feira
A Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul realizou sessão extraordinária nesta quarta-feira (18), quando debateu e votou os projetos que alteram a concessão dos vales transportes e alimentação aos servidores que estiverem em férias, faltarem serviço ou nos dias que apresentarem atestados médicos.
A votação teve votos contrários da oposição (PTB) e do vereador do vereador Alex Knak (MDB). Na mesma matéria fica instituído o bônus-assiduidade, que prevê o pagamento de até R$ 550 por ano, a partir de 2020, ao servidor municipal que não faltar durante o ano anterior.
Em torno de 500 servidores acompanharam a sessão extraordinária em ordem. A movimentação defronte o acesso da Câmara de Vereadores iniciou por volta das 16h, quando os funcionários municipais chegaram após se aglomerarem na praça da Catedral, rumarem para protestos defronte ao Palacinho e se concentraram na Câmara. O presidente Bruno Cesar Faller (PDT) recebeu os presidentes do Sindicato dos Funcionários Municipais, José Bonifácio Almada, e a presidente do Sindicato dos Professores Municipais (Sinprom), Rosane Martinez, a fim de acertar detalhes quanto à sessão. Uma equipe de soldados do POE chegou a ficar de plantão para acalmar os ânimos caso necessário, bem como a segurança foi reforçada.
As portas do Plenário foram abertas por volta das 18h, e logo todo o espaço foi ocupado pelos servidores, que aguardaram em torno de uma hora e aplaudiram os vereadores à medida que eles ingressavam no local.
TRIBUNA
A tribuna foi composta pela oposição, que se posicionou contrária à proposta do Executivo. Subiram à tribuna Mathias Bertram, Francisco Carlos Smidt, Bruna Molz, Kelly Moraes e Esltor Desbessell. Todos condenaram o projeto de lei e criticaram a medida do prefeito Telmo Kirst. Desbessell chegou a questionar a legalidade do projeto, alegando que o prefeito estaria de férias no momento do encaminhamento da matéria (para tanto chegou a mostrar um empenho de pagamento da Prefeitura). Da situação, apenas Alex Knak (MDB) se posicionou e ressaltou ser contrário à proposta, mantendo essa posição na votação do projeto. Além do projeto ainda foram votadas emendas de autoria dos vereadores Francisco Carlos Smidt e Elstor Desbessell, que amenizavam a proposta. Uma delas dividia o valor de R$ 515,00 pelos 11 meses restantes. Todas acabaram derrubadas pelos votos da situação. Os ânimos ficaram muito exaltados durante a votação.
Ainda foi aprovado o projeto que altera o padrão de vencimento das telefonistas/recepcionistas. Os votos contrários foram da bancada do PTB e do vereador Hildo Ney Caspary (Progressistas).
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