Greve por tempo indeterminado é aprovada por professores gaúchos

Durante Assembleia Geral do Cpers, realizada nesta terça-feira (5) em Porto Alegre, os educadores gaúchos decidiram por greve por tempo indeterminado, enquanto o governo não integralizar os salários, cessar os parcelamentos e pagar os juros que os educadores tiveram que pagar ao Banrisul devido ao parcelamento de suas remunerações.

Em Santa Cruz, a Escola Estadual de Ensino Fundamental Felippe Jacobs e a Escola Estadual de Ensino Médio José Mânica já estão paralisadas e também há professores de outras escolas deixando de dar aula. A partir desta quarta-feira (6), o 18º Núcleo do Cpers irá conversar com as diretorias e professores das demais instituições de ensino da região. De acordo com a assessoria do núcleo, em Encruzilhada também há colégios já mobilizados com a suspensão das atividades.

Em Vera Cruz, por enquanto, não há adesão ao movimento. As escolas Frederico Augusto Hannemann e Paraguaçu seguem as aulas e estão conversando com os professores. Até o momento não há indicativos para a greve. Na Escola Walter Dreyer as atividades seguem normalmente. Da mesma forma segue o colégio Mesquita que, até a próxima segunda-feira, ainda deve conversar com o quadro de docentes sobre a pauta da paralisação. Já no maior educandário da rede estadual de Vera Cruz, a Escola de Ensino Médio Vera Cruz, também chamada de Poli, os professores seguem em atividades com os estudantes em plena semana da tradicional gincana escolar. A decisão é que até quinta-feira (7), quando ocorre o desfile, os educadores seguirão as atividades. A partir de então poderá haver uma nova posição quanto à adesão dos professores.

A presidente do Cpers Helenir Aguiar Schürer informou que nenhum projeto de lei que penaliza os educadores vai ser colocado em votação.