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Deputados buscam última assinatura para abertura da CPI da Equatorial e RGE

Publicado em: 18 de março de 2024 às 09:22 Atualizado em: 10 de abril de 2024 às 17:23
  • Por
    Eduardo Elias Wachholtz
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Eduardo Wachholtz/Portal Arauto
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    Durante agenda em Santa Cruz, Pepe Vargas disse que as concessionárias estão causando prejuízo no Rio Grande do Sul

    A qualidade do serviço prestado pelas concessionárias de energia elétrica no Rio Grande do Sul tem sido tema de debate e preocupação para a população e políticos. Durante uma agenda em Santa Cruz na última sexta-feira (15), o deputado Pepe Vargas (PT) atualizou o andamento das negociações para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as responsabilidades das empresas. O movimento surgiu depois das dificuldades enfrentadas para o restabelecimento da energia elétrica após o temporal de 16 de janeiro.

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    Há quase dois meses, a proposta conta com 18 das 19 assinaturas necessárias para sair do papel. O problema tem sido encontrar o último apoiador da proposta. Contudo, segundo Pepe Vargas, as articulações seguem. “É incompreensível que o governador trabalhe para não instalar a CPI. Não é a CPI contra o governo, é uma CPI a favor dos consumidores gaúchos. Nós precisamos que essas concessionárias de energia venham a cumprir o seu papel ou que os órgãos competentes tomem as providências. A gente também não vê as agências reguladoras atuando de forma mais contundente em cima das concessionárias”, disse.

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    Caso o grupo consiga a última assinatura, a CPI ficará responsável por avaliar os serviços prestados pela CEEE Equatorial e Rio Grande Energia (RGE). Para Pepe Vargas, o principal problema é com a empresa que está presente em 72 municípios das regiões Metropolitana, Sul, Centro Sul, Campanha, Litoral Norte e Litoral Sul. “Não foi só nesses eventos mais extremos. Temos situações que qualquer vento mais forte cai a energia e são dias para restabelecer a energia. Agricultores perdem a sua produção por falta de energia e comerciantes perdem também suas mercadorias que precisam de refrigeração”, falou.