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Presença de bugio-ruivo no Bairro Belvedere chama a atenção de moradores

Publicado em: 01 de março de 2024 às 09:36 Atualizado em: 10 de abril de 2024 às 16:50
  • Por
    Emily Lara
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Divulgação
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    Espécie de primata ameaçada de extinção em todo o país tem realizado visitas em casas da Rua João Werlang

    Uma situação inusitada tem chamado a atenção dos moradores do Bairro Belvedere em Santa Cruz do Sul. Um bugio-ruivo, espécie de primata ameaçada de extinção em todo o país, tem realizado visitas em casas da Rua João Werlang. 

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    Há cerca de quatro meses o animal tem marcado presença na região. Os moradores acreditam que ele se separou do bando por acidente, pois não é um animal que costuma andar sozinho.

    Segundo relatos de moradores, o bugio não tem medo de interagir com humanos e se aproxima da comunidade que inclusive o apelidou de Chico. Eles ressaltam que o animal não é alimentado, mas mesmo assim retorna todos os dias para as residências. 

    Apesar do animal silvestre não incomodar a população, a situação tem preocupado os moradores. De acordo com eles, a via é movimentada e a presença do bugio naquele local tem causado muitos riscos de acidente. 

    “O problema é que como a rua é muito movimentada pode acontecer de um carro atropelar. Ele quase causou um acidente, porque estava na rua e ele passou para o outro lado pelo asfalto, então o carro freou em cima dele. O carro que estava atrás também podia ter batido e causado um acidente”, disse uma das moradoras.

    A reportagem do Portal Arauto entrou em contato com a Secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, que ressaltou a importância de procurar as autoridades nestes casos. "Nas situações em que o animal tenha invadido e permaneça na residência, esteja ferido ou oferecendo riscos a terceiros, a recomendação é de que a situação seja informada à Patram ou ao Corpo de Bombeiros. Na indisponibilidade dos dois, fazer contato com a Secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade (Semass) pelo e-mail  [email protected] ou pelo telefone (51) 3690-4151. A pasta reforça que não localizou nenhum registro de chamado referente a este caso", disse.