Se a média continuar, cidade deve atingir 20 mil no próximo ano
Quem frequenta as ruas do centro de Vera Cruz, especialmente no horário de pico, aproximadamente entre às 17h30min e 18h, enfrenta a lentidão diária do trânsito. De dezembro de 2022 até outubro deste ano, Vera Cruz passou de 18.926 veículos para 19.468, um crescimento de 542 automotores, um aumento de 2,86% em consideração ao ano anterior. Os dados são do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran/RS).
De 500 em 500
Desde 2018 para 2019, quando o número de veículos saltou de 16.501 para 17.311, crescimento de 810 em relação à frota anterior, Vera Cruz tem registrado um aumento anual de cerca de 500 automotores. De 2019 a 2020, foram 523 veículos a mais. A faixa seguiu em 2021, quando a frota subiu em 515 e em 2022, no ano seguinte, com 577, um acréscimo consideravelmente maior que os períodos anteriores. Em 2023 foram 542, número que deve ser maior após atualização do Detran/RS. O crescimento médio anual da frota neste período de cinco anos se estabeleceu em 593,4 veículos.
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Se Vera Cruz seguir com a média próxima a 600, em 2024 o município atingirá 20 mil automóveis. Os carros lideram a composição da frota vera-cruzense disparadamente, com 11.167 automóveis ou 57,36% de todos os automotores do município. As motocicletas, motonetas e ciclomotores aparecem na sequência, com 4.442 registros ou 22,81%.
A Capital das Gincanas ainda tem 707 caminhões, 693 reboques, 162 ônibus e microônibus, 18 tratores, 2.231 utilitários, caminhonetes e camionetas e 48 outros veículos, que representam os 19,83% restantes da frota. O baixo número de tratores é caracterizado pela falta de registro. Por ser um veículo quase estritamente rural e não serem emplacados pelos proprietários.
Ideias e soluções
Tamanha frota é um desafio para o trânsito da cidade. Embora a circulação de veículos tenha um fluxo leve fora do horário de pico, ao aproximar do fim do expediente, a situação muda. De acordo com o técnico de trânsito do Departamento de Trânsito de Vera Cruz, Márcio Hoesker, o município tem feito observações para melhorar algumas situações que ocorrem rotineiramente na Capital das Gincanas.
“Temos nos preocupado e fazendo, paulatinamente, intervenções e melhorias nas vias, com o intuito de garantir melhor fluidez. Diariamente estamos acompanhando e verificando o fluxo, com a realização de aprofundados estudos e análises para a continuidade do Sistema Binário, a verificação da necessidade de vias de mão única, a implantação de estacionamento rotativo e readequação da programação semafórica”, salientou Hoesker. Ainda de acordo com ele, a situação não é fácil de resolver, pois é necessário seguir as diretrizes do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). “Não existe soluções isoladas e nem a curto prazo. O trânsito obedece as regras do CTB, que dita as normas de circulação e conduta, seus direitos e deveres e principalmente o compromisso com a vida. É um trabalho complexo”, afirmou.
Hoesker também lembrou que a lentidão não é o único problema de uma frota tão grande. “Além da lentidão e atrasos, há a poluição sonora e ambiental. E ainda mais grave: o aumento do número de infrações de trânsito cometidos pelos motoristas. O problema da mobilidade urbana é em nível mundial e que atinge várias esferas da sociedade”, pontuou.
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