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Estado começa o trabalho de retirada de entulhos da enchente no Vale do Taquari

Publicado em: 01 de dezembro de 2023 às 07:27 Atualizado em: 06 de março de 2024 às 15:10

Por

Mônica da Cruz

Fonte

Governo do Rio Grande do Sul

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Serão recolhidas 123 mil toneladas ao longo de 12 semanas

Já estão no Vale do Taquari as primeiras carretas que farão o transporte e a destinação final de resíduos dos municípios atingidos pelas enchentes de setembro no Rio Grande do Sul. Os trabalhos começaram na manhã dessa quinta-feira (30), um dia antes do previsto, nas cidades de Roca Sales e Encantado. São 20 carretas atuando no carregamento, número que deve aumentar para 60 nos próximos dias. Os resíduos serão levados para o Aterro Sanitário de Minas do Leão.

O recolhimento de 123 mil toneladas de entulhos se estenderá por 12 semanas e seguirá o cronograma divulgado pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema). Embora a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal 12.305/2010) confira aos municípios a competência dos serviços de manejo desses resíduos, o governo do Estado assumiu a destinação, neste caso de excepcionalidade.

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“A partir de levantamento na região, foram solicitados recursos ao governo federal para o recolhimento de 182 mil toneladas de resíduos. A Defesa Civil Nacional, na sua análise, chegou a 123 mil e liberou repasse de R$ 26 milhões para esse montante”, explicou a titular da Sema, Marjorie Kauffmann.

“O quantitativo real será dado efetivamente quando as pesagens forem realizadas. Havendo necessidade de mais recursos, será encaminhada nova solicitação”, disse Marjorie. Os municípios, responsáveis pela gestão dos resíduos, também podem solicitar verba diretamente à Defesa Civil Nacional, sem necessidade de intermediação do Estado.

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Nove prefeituras manifestaram interesse em receber ajuda para destinação dos entulhos: Muçum, Encantado, Colinas, Arroio do Meio, Roca Sales, Estrela, Cruzeiro do Sul, Lajeado e Santa Tereza. O recolhimento será feito de forma escalonada, por município, levando em consideração os impactos ambientais, os riscos à saúde pública e questões logísticas, conforme avaliação dos técnicos da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).