Ele estava em viagem para negociar com um dos principais compradores das bebidas trazidas ao Brasil de forma ilícita
Morador de Lajeado, um dos principais alvos da Operação Afluência, deflagrada na manhã desta quinta-feira (30) pela Polícia Federal com apoio do Ministério Público, Receita Federal, Polícia Civil, Brigada Militar e Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), foi preso em Belo Horizonte, em Minas Gerais.
As ações envolvem a compra e revenda de bebidas alcoólicas, oriundas do Uruguai e Argentina, e que ingressam ilegalmente no Brasil. Para a desarticular o grupo, a operação realiza 50 mandados de busca e apreensão, cinco de prisão preventiva, 22 medidas cautelares substitutivas de prisão, além de decretos judiciais de sequestro de 133 veículos e 30 imóveis, e o bloqueio de valores depositados em contas dos investigados e de empresas. Os bens estão avaliados em aproximadamente R$ 20 milhões.
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“O principal alvo da operação reside em Lajeado. Inclusive o imóvel que ele mora, que hoje foi objeto de sequestro pela operação, foi adquirido há pouco tempo em um condomínio da cidade. O homem não estava no local no momento da busca, nós já tínhamos informação de que ele estava em viagem. A informação que nós temos é que ele estava em Belo Horizonte para manter negociações com um dos principais compradores de bebida dele”, explicou o delegado da Polícia Federal, Mauro Lima Silveira. De acordo com a investigação, havia compradores em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
O delegado também explicou que o suspeito preso em Belo Horizonte durante a operação tinha ocorrências de crimes análogos ao contrabando e descaminho há mais de uma década. “Nós temos registros desse alvo desde 2008, 2009. Então temos a convicção que houve um crescimento da forma de atuação dele, que inicia como um mero transportador, condutor de veículos para outros contrabandistas, e com o tempo ele vai galgando posições e ele mesmo estrutura a organização que até hoje ele capitaneava”, afirmou.
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Segundo informações divulgadas pela Polícia Federal, o grupo criminoso contava com a participação de fornecedores e intermediários para aquisição dos produtos diretamente com os proprietários de free shops uruguaios ou das lojas de vinhos argentinas. O pagamento era realizado de forma física ou através da utilização de doleiros. Depois que os produtos estavam no Brasil, eram transportados aos depósitos do grupo criminoso.
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