Lei que reconhece cordão de girassol para identificação de deficiências ocultas é apresentada na Câmara de Vereadores

Ingressa na pauta da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul na sessão da semana que vem um projeto que propõe a instituição do cordão girassol como símbolo de identificação para pessoas que possuem deficiências não visíveis, com o objetivo de facilitar sua interação em locais públicos e promover a conscientização sobre essas condições. A proposta é da vereadora Nicole Weber (PTB).

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O projeto, que se alinha com a legislação já existente em outros estados brasileiros, como Espírito Santo, São Paulo, Amapá, Rio de Janeiro, Sergipe, Mato Grosso, além do Distrito Federa, busca reconhecer e amparar pessoas com deficiências ocultas, ou seja, aquelas que não apresentam sinais físicos evidentes, mas enfrentam desafios em áreas como aprendizagem, saúde mental, mobilidade, fala e deficiência sensorial.

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Entre as condições abrangidas por essa proposta estão a doença de Crohn, transtornos do espectro autista (TEA), transtornos ligados à demência, fobias extremas, fibromialgia, entre outros. Segundo o projeto, para essas pessoas, situações corriqueiras, como ficar em filas, esperar em locais fechados ou interagir verbalmente, podem ser desafiantes. De acordo com a vereadora, o uso do cordão permitiria uma comunicação mais eficiente e a prestação de assistência mais adequada em locais públicos, tornando a experiência dessas pessoas mais tranquila.