Polícia

Suspeita de mandar matar médico santa-cruzense é transferida de presídio

Publicado em: 17 de agosto de 2023 às 20:00 Atualizado em: 08 de março de 2024 às 12:03
  • Por
    Eduardo Elias Wachholtz
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Reprodução/Sidnei Bronka/Ligado Na Notícia
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    Outros suspeitos de envolvimento no homicídio e na tortura já estão detidos na Penitenciária Estadual de Dourados

    Bruna Nathalia de Paiva, a mulher suspeita de ter ordenado a execução do médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, foi transferida, nesta quinta-feira (17), para a Penitenciária Feminina de Rio Brilhante, no Mato Grosso do Sul. Os outros suspeitos de envolvimento no homicídio e na tortura – Gustavo Kenedi Teixeira, Guilherme Augusto Santana e Keven Rangel Barbosa – já estão detidos na Penitenciária Estadual de Dourados (PED).

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    A prisão do grupo ocorreu em 7 de agosto e foi um desdobramento da investigação no caso do santa-cruzense encontrado morto em uma casa em Dourados, no dia 3 de agosto, com mãos e pés amarrados.  Os detalhes emergiram quando o último plantão do médico foi concluído em 26 de julho, a partir do qual ele não foi mais visto com vida. As investigações tiveram início quando a placa do carro de Gabriel foi usada para localizar o veículo. Uma semana após o seu desaparecimento, a polícia encontrou o corpo do médico dentro de uma casa, com sinais de asfixia e marcas que sugeriam estrangulamento.

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    A reviravolta nas investigações ocorreu a partir dos depoimentos de amigos, que levaram a polícia a uma mulher oriunda de Minas Gerais. As apurações revelaram que eles estavam envolvidos em atividades ilícitas, incluindo estelionato, e possuíam vínculos com a suspeita. Bruna passou a ser vista como a mandante do crime, desempenhando um papel central nos eventos. De acordo com a polícia, ela coordenou um grupo para executar o plano. Os investigadores descobriram que ela contratou três indivíduos para perpetrar o homicídio, cada um recebendo R$ 50 mil pelo crime.