Polícia

Caso Júlio Marder: Quatro réus são julgados novamente nesta terça-feira

Publicado em: 05 de junho de 2023 às 19:14 Atualizado em: 08 de março de 2024 às 16:25
  • Por
    Mônica da Cruz
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Mônica da Cruz/Portal Arauto
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    Primeiro júri ocorreu em 2019, mas foi anulado após pedido do Ministério Público

    Nesta terça-feira (6), voltam ao banco dos réus os quatro acusados da morte do bancário Júlio Assmann Marder. O caso aconteceu em outubro de 2017, em Venâncio Aires. Este será o segundo julgamento de Salete de Azevedo, Márcia Rejane Kist, Marcos Roberto Cottes Figueiró e Antônio Alcides Oestreich. O júri desta terça-feira (6), inicia às 9h30min, e ocorre no Fórum de Venâncio Aires.

    O primeiro foi realizado em 5 de maio de 2019, mas foi anulado pelo Tribunal de Justiça (TJ), que também determinou a realização de um novo júri. A determinação partiu após um pedido de anulação do promotor de Venâncio Aires, Pedro Rui da Fontoura Porto, que entendeu que a pena de Oestreich não condizia com o crime por ele praticado. 

    No julgamento de quatro anos atrás, Salete havia sido condenada a 22 anos de reclusão, Márcia e Figueiró a 18 anos cada um e Oestreich a 2 anos e dois meses. Salete de Azevedo segue sendo defendida pelo advogado Ezequiel Vetoretti, de Santa Cruz do Sul, já Márcia Rejane Kist e Marcos Roberto Cottes Figueiró terão os trabalhos do advogado criminalista Gustavo Bretana, de Venâncio Aires. A defesa de Antônio Alcides Oestreich, por sua vez, será feita pela advogada Carla Adriana da Silva, de Santa Cruz do Sul.

    Relembre o caso

    Funcionário da Caixa Econômica Federal de Venâncio Aires, Júlio Assmann Marder, tinha 58 anos, e foi encontrado morto dentro de sua residência, localizada no Centro da cidade, na manhã de 27 de outubro de 2017. Ele foi atingido na cabeça, braço e no tórax.

    Conforme informações da Brigada Militar na época, a companheira de Marder, Salete de Azevedo, procurou a polícia avisando sobre o homicídio. Salete é acusada de arquitetar o crime, conforme denúncia do Ministério Público. Ela teria contado com a ajuda de Márcia, sua amiga, de Ezequiel, namorado de Márcia na época, e de Oestreich, que executou o crime.