Parte dos parlamentares defende que seja iniciada a discussão para regulamentação da modalidade
Assunto já abordado na sessão da semana passada, o serviço de transporte de passageiros com motocicletas voltou a movimentar a Câmara de Vereadores nessa segunda-feira (10). Parte dos parlamentares defende que seja iniciada a discussão para regulamentação da modalidade, febre em outas regiões do país.
Bruno Cesar Faller (PDT) demonstrou preocupação sobre o tema. “Já existe operando aqui em Santa Cruz. Como o transporte de uma cidade vai funcionar se nós temos um serviço que não foi discutido? Simplesmente uma empresa se denominou como detentora dos direitos de fornecer o transporte”, expressou.
Segundo a liderança do PDT, a falta de regras para disponibilização do serviço pode trazer riscos para comunidade. “Vamos estar incentivando que mais acidentes ocorram e que mais dinheiro falte para as cirurgias. É necessário que inicie a discussão para regulamentação. Temos que continuar fiscalizando esse transporte feito de forma irregular”, falou.
Outro vereador que se manifestou sobre foi Francisco Carlos Smidt (PSDB). Ele afirmou que, ao longo dos últimos dias, foi procurado pelos eleitores. “Recebi telefonemas em relação ao moto táxi. Não sei se ela [modalidade] está oficializada, se foi criada legalmente a possibilidade de ter. Se ela existe oficialmente, deve ser evidentemente regulamentada”, destacou.
Histórico
Professor Cleber (União Brasil) levantou o debate na semana passada. Ele disse que procuraria o secretário de Segurança e Mobilidade Urbana, Valmir José dos Reis, para conversar sobre os próximos passos. “É uma grande preocupação e, por isso, acredito que é uma discussão que temos que abrir”, colocou.
O assunto é polêmico e tem dividido opiniões pelo Brasil. São Paulo e do Rio de Janeiro, por exemplo, proibiram a modalidade e alegam preocupação em relação a possíveis acidentes. Ao mesmo tempo, as companhias alegam que o transporte de passageiros na garupa de motocicletas é respaldado por leis federais.
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