Parto aconteceu pouco depois que o pai estacionou na porta do Hospital Santa Cruz
Um carro e uma mulher em trabalho de parto. Quando a bebê da técnica de enfermagem Maria Ester Ferreira Bittencourt começou a sair de dentro dela, o companheiro Júlio Arthur Frantz estava chegando no Hospital Santa Cruz. A pequena Marília nasceu pouco depois que ele estacionou na porta da casa de saúde, na região central do município.
Mais tranquilos e já em casa, aproveitando a menina, os pais conversaram com a reportagem e relataram como ocorreu o parto inusitado. Maria Ester estava em casa e começou a sentir contrações na madrugada da quarta-feira (1º). Naquele momento, a doula, que ajuda a gestante a se preparar física e emocionalmente, entrou em ação e, por telefone, passou as primeiras orientações para a mulher.
A mãe estava no chuveiro quando percebeu que era momento de iniciar o deslocamento para o hospital. O banho foi uma das estratégias escolhidas para ajudar no relaxamento e para aliviar as dores que antecedem o nascimento. “A intenção do parto humanizado é chegar no hospital no momento certo. Eu comecei a conversar com a doula. No meu caso, estava tranquilo”, lembrou.
A profissional foi até o prédio onde o casal mora e foi recebida na entrada pelo pai. Maria Ester recordou que nem deu tempo da doula chegar no apartamento. “A gente entrou no carro e eu já senti que ela ia nascer. Foi uma sensação diferente. A caminho do hospital, eu senti vontade fazer força. Em determinado momento, não sei exatamente onde, a bolsa estourou e ela começou a querer nascer. Quando a gente chegou na porta da recepção, ela estava com a cabeça para fora”, destacou.
Júlio, que atua como social media e advogado, foi o motorista e contou que, com o alerta ligado, fez o trajeto mais rápido até o hospital. “Se a gente não morasse no centro, eu acredito que talvez não tivesse chegado a tempo. A duas quadras do hospital, estourou a bolsa e ela sentiu maior pressão. Eu entrei na rampa e parei na recepção do hospital. A recepcionista chamou a equipe para socorrer”, disse.
O pai, que havia auxiliado na elaboração do plano de parto, tentou prestar todo apoio necessário. “Eu puxei o banco para trás. A doula ajudou a amparar. Foi tudo no carro, no banco do carona. Que bom que deu tudo certo. Não tivemos nenhuma complicação. Os técnicos vieram e ajudaram a entrar com bebê no colo. Foi uma coisa muito rápida. A ideia era entrar e fazer todo procedimento”, explicou.
Maria Ester e Júlio aproveitam, em casa, a recém chegada ao lado da Letícia, a outra filha do casal. “Para nós, foi uma coisa diferente que a nunca imaginou. A natureza falou mais alto e foi muito espontâneo e muito natural. Agora, estamos curtindo. A pequena, de dois anos, ficou muito feliz com a chegada da irmã. Nós preparamos durante a gestação. Foi muito tranquilo. Ela recepcionou bem. Agora, é aproveitar cuidar bem das duas”, falou a mãe.
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