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Polícia Civil de Vera Cruz prende mulher que teria mandado matar o próprio marido

Publicado em: 05 de dezembro de 2022 às 16:58 Atualizado em: 04 de março de 2024 às 15:03
  • Por
    Nícolas da Silva
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Reprodução / Redes Sociais
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    Desde o início de novembro os agentes trabalharam no caso da morte de Maicon Marques

    Tamara Cristina da Silva, de 26 anos, se apresentou na Delegacia de Polícia (DP) de Vera Cruz nesta segunda-feira (5), junto do advogado. Ela é autora confessa de planejar a morte do próprio marido, Maicon Natan Gonçalves Marques, de 32 anos, encontrado morto em 8 de novembro, no trevo de acesso a Linha Ferraz, no interior de Vera Cruz. Pela execução, Tamara pagou R$ 1 mil aos coautores do crime. 

    Desde a data do crime, a DP de Vera Cruz trabalhava para identificar as motivações para o assassinato. "Nós chegamos na apuração de cinco pessoas envolvidas no caso, sendo dois diretamente na cena do crime – executores e que também participaram do planejamento. A Tamara, juntamente com o ex-padrasto dela, teriam idealizado o crime e contatado os executores. E ainda um outro indivíduo que teria fornecido a arma para o crime. Essas cinco pessoas foram indiciadas, mais o indivíduo que ficou com a moto da vítima, e foi a partir dessa pessoa que nós chegamos a todos os envolvidos", explica a titular da DP de Vera Cruz, delegada Lisandra de Castro de Carvalho.

    O inquérito foi concluído com o indiciamento por homicídio triplamente qualificado (promessa de recompensa, motivo torpe, emboscada e meio cruel). Houve também o indiciamento por receptação para o indivíduo que ficou com a moto da vítima. "As investigações ainda seguem, principalmente para capturar o foragido Carlos Rech (ex-padrasto de Tamara), que já era apenado do sistema penitenciário e usava tornozeleira eletrônica (dispositivo foi rompido). Nós fomos intimá-lo para prestar esclarecimentos sobre o crime, mas ele empreendeu fuga. Ele já está com a prisão preventiva decretada e também é foragido pelo rompimento da tornozeleira", disse a delegada. A Polícia Civil segue tentando ouvi-lo e também analisa demais provas que estão sendo produzidas nesta investigação.