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BAT Brasil e Unisc firmam parceria com foco na gestão hídrica

Publicado em: 16 de novembro de 2022 às 12:00 Atualizado em: 04 de março de 2024 às 11:56
  • Por
    Eduardo Elias Wachholtz
  • Fonte
    Assessoria de Imprensa
  • Foto: Assessoria de Imprensa
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    Serão contempladas 25 propriedades em Vera Cruz

    Com o objetivo de ampliar as ações relacionadas ao compromisso da empresa com as questões socioambientais, a BAT Brasil firmou parceria com a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), com foco na gestão hídrica. A cooperação irá contemplar 40 propriedades com o objetivo de realizar diagnóstico de segurança hídrica.

    Conforme explica o Head de Tabaco e Pesquisa da BAT Brasil para a América Latina, Sérgio Ricardo Pereira, o tema gestão hídrica tem ganhado cada vez mais espaço na agenda ESG das empresas. Segundo ele, o tema “Água” é central para a estratégia da BAT Brasil. Prova disso é que a empresa firmou o compromisso de reduzir em até 35% o consumo de água nas suas usinas e fábricas e reutilizar 15% até 2025.

    Entendemos que não somente nas usinas de processamento devemos focar nossa contribuição, mas para além disso, buscando parcerias que possam fortalecer esse viés também na cadeia produtiva. Queremos estreitar e aproximar iniciativas que possam aprimorar a relação de preservação, uso consciente e sustentável da água. A UNISC é uma instituição que irá agregar ao projeto, dado o seu conhecimento técnico e a proximidade com a realidade da região, o que certamente contribuirá para atingirmos resultados que impactem positivamente os locais contemplados no projeto”, explica Pereira.

    Por meio da iniciativa entre a empresa e a universidade, será realizado diagnóstico de segurança hídrica em 25 propriedades em Vera Cruz e Vale do Rio Pardo e outras 15 em Canguçu, baseados em indicadores de gestão de água e critérios da certificação AWS (Alliance for Water Stewarship). “A partir desse diagnóstico com a realidade hídrica da propriedade, serão desenvolvidos planos de gestão dos recursos hídricos destas propriedades produtoras de tabaco, baseados em critérios de reconhecimento nacional e internacional”, explica Pereira.

    A partir dos aprendizados dessa ação, acrescenta Pereira, será possível avançar na construção de iniciativas que mitiguem riscos, melhorem as condições hídricas da região e fortaleçam socioeconomicamente todos os envolvidos da cadeia produtiva. “É uma grande honra fazermos parte deste projeto e uma enorme alegria caminharmos de forma conjunta em busca de um amanhã melhor”, completa Pereira.

    O professor da Unisc, Marcelo Luís Kronbauer, destaca que a água, em quantidade e qualidade adequadas, tem enorme importância para o pleno desenvolvimento dos potenciais econômicos, sociais e ambientais da propriedade rural. “Este tem se tornado um desafio cada vez maior, frente a um cenário cada vez mais incerto de mudanças climáticas”, salienta, ao reafirmar a relevância da parceria firmada. “Só para se ter uma ideia, somente em 2019, por exemplo, 22 milhões de pessoas foram afetadas por secas e estiagens no Brasil. Neste mesmo ano, aproximadamente 31% dos eventos de seca registrados declararam que 100% da população do município foi afetada por algum dano humano oriundo das secas”, acrescenta o professor.

    Avaliação permanente

    A avaliação dos riscos hídricos e quaisquer déficits hídricos subsequentes são ações permanentes da empresa no que diz respeito ao apoio aos produtores na mitigação de potenciais riscos. Através dos técnicos de campo e da área da pesquisa, a BAT Brasil monitora o uso de água para irrigação nas lavouras de tabaco e os dados são consolidados no programa Thrive.

    Também são monitorados os planos de implementação de melhores práticas de gestão do solo e da água, buscando apresentar aos produtores técnicas de plantio que possam ter impactos significativos na redução do uso de água. “Um exemplo é de que cerca de 90% da área de produção de tabaco utilizam como prática conservacionista de solo o Camalhão Alto de Base Larga. Esse método ajuda a reduzir a erosão do solo, a aumentar a capacidade de retenção de água no campo e a evitar o encharcamento, principalmente quando combinado com a rotação de culturas”, explica Pereira.