compartilhe >>

Bibliotecas públicas: o que há nelas?


Fonte: Jornal Arauto
Publicado 25/05/2019 13:00
Atualizado 25/05/2019 14:40

  LUGAR DE CONHECIMENTO

Hoje, quase 10% da população vera-cruzense está cadastrada na Biblioteca Pública Municipal Alberto Pasqualini, em Vera Cruz, estando apta a retirar qualquer material disponível no local. O percentual corresponde a 2.187 pessoas cadastradas. Evandro Rodrigues é um destes usuários, inclusive, é o primeiro cadastrado desde que o sistema passou a ser feito de forma digital, em abril de 2013.

O vera-cruzense frequenta a biblioteca pública diariamente, geralmente à tarde. Costuma permanecer no local por duas horas, em média, onde lê livros espíritas, preferencialmente. O autor preferido do Evandro é Chico Xavier, mas também lê Paulo Coelho e Zíbia Gasparetto. Ele está fazendo uma releitura da obra “Nosso Lar”, um título do autor, e “Na era do espírito”. Ele também retira livros para a leitura domiciliar, um ou dois semanalmente.

A escolha do ambiente se dá por ser mais calmo e tranquilo. Evandro  gosta de ler, mas o que motivou a iniciar a prática foi a questão cultural. “Adquirimos mais conhecimento e ficamos além dos outros. Também ajuda a aumentar o nosso vocabulário e nos tornamos pessoas mais cultas”, acredita. O vera-cruzense também enaltece o acervo amplo e variado da biblioteca. De acordo com o bibliotecário Roberto Carlos Cardoso, são 17.075 volumes, entre livros, revistas, DVDs, obras em braile e audiolivros. 

FUNCIONAMENTO
A biblioteca atende de segunda a sexta-feira, das 7h30min às 11h30min e das 13 às 17 horas.

OBRAS MAIS RETIRADAS
| O vendedor de sonhos, de Augusto Cury; 
| Uma curva na estrada, de Nicholas Sparks; 
| O Pequeno príncipe, de Saint-Exupéry; 
| O diário,  de Anne Frank; 
| Depois dos quinze, de Bruna Vieira; 
| Cidade dos etéreos, de  Ransom Riggs; 
| Os volumes da série Diário de um banana, de Jeff Kinney; 
| Os volumes da série Winnie, a bruxinha, de Valerie Thomas.

COMO É A BIBLIOTECA PÚBLICA EM SANTA CRUZ?
“A biblioteca pública é a prova de que não há empecilho para ler”. Esta é a reflexão que o professor de literatura e escritor santa-cruzense Cassionei Niches Petry faz ao referir-se ao hábito da leitura,  independente da classe social. “Há disponível  diferentes livros, contemplando a todos os gostos e de forma gratuita. Não há desculpas para não ler”, avalia.

Petry foi por muito tempo frequentador assíduo da Biblioteca Pública de Santa Cruz. No local, buscava por obras de literatura principalmente. O hábito sempre esteve presente em sua vida, mas a leitura também acaba lhe trazendo inspirações. “A bagagem cultural e literária é muito grande”, frisa. Além de “devorar livros”- a média de leitura semanal é de cerca de quatro obras - costuma aconselhar seus alunos para praticar o hábito da leitura. “Se gosta de esporte, que leia sobre isso. Se gosta de aventura, que procure livros neste sentido. O importante é ler”, frisa.

Para quem não tem condições de adquirir livros, a biblioteca pública é uma alternativa, onde é possível encontrar todos os gêneros. Na Biblioteca Pública Municipal Professora Elisa Gil Borowski, criada em 1998, o acervo conta com 12.324 livros cadastrados para empréstimo, conforme revela o bibliotecário Jair Teves. Todos os gêneros podem ser encontrados, desde literários (infantil, infantojuvenil, romance), raros, braile, áudio livro. E o melhor, toda a população pode retirar. Basta efetuar um cadastro.

FUNCIONAMENTO
A biblioteca atende de segunda a sexta-feira, das 8 às 11h30min e das 13h30min às 17 horas.

AS OBRAS MAIS RETIRADAS
| Cadê o vento?, de Valquíria Ayres Garcia;
| Diga Aos Lobos Que Estou Em Casa, de Carol Rifka Brunet;
| A Cabana, de William Young;
| Fundação, de Isaac Asimov;
| The Walkindead, de Robert Kirkman;
| De amor e de Sombra, de Isabel Allende;
| Carrossel de Fogo, de Vander Rael Vincent.

Confira a matéria completa na edição desta sexta-feira, do Jornal Arauto.