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IPE reverte decisão e cirurgia de sargento da BM pode ser remarcada

Publicado em: 27 de novembro de 2017 às 14:45 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 17:05
  • Por
    Luiza Adorna
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Reprodução Portal Arauto
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    Decisão veio após reunião com a alta cúpula do instituto, intermediada pelo deputado estadual Ronaldo Santini

    A angústia da família do Sargento da Brigada Militar de Rio Pardo, Marco Antônio Teixeira, pode estar próxima de acabar. Isso porque depois de negar a medicação necessária para a cirurgia de retirado de um tumor, o Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (IPE-RS) decidiu nesta segunda-feira (27) reverter a decisão, e custear as quatro medicações no valor de R$ 30 mil.

    A decisão veio após reunião com a alta cúpula do instituto, intermediada pelo deputado estadual Ronaldo Santini. Conforme a esposa do rio-pardense, Cláudia Siqueira, o próximo passo é marcar a cirurgia, que seria realizada na última sexta-feira (24), mas na data foi negada pelo IPE que questionou o respaldo científico dos médicos responsáveis pelo procedimento. "Creio que pelo menos neste momento, o bom senso da Presidência do IPE prevaleceu", afirmou em postagem em uma rede social.

    A cirurgia

    Chamada de Peritonioscopia com quimioterapia interadérmica o procedimento é complexo, delicado e de alto risco, por esse motivo são raras as equipes oncológicas que o realizam. São necessários quatro cirurgiões oncologistas, dois anestesistas, dois oncologistas clínicos, fisioterapeuta, nutricionista, além de uma ampla equipe de enfermagem. A cirurgia pode levar até 24 horas com período de recuperação dividido em sete a dez dias de UTI, e depois em torno de três semanas hospitalizado. Apenas dois hospitais realizam a cirurgia no Rio Grande do Sul: Moinhos de Vento e no Hospital Santa Rita, onde ocorreria o procedimento de Marco Antonio.