Documento foi entregue pelo promotor de Defesa Comunitária, Érico Barin
A Câmara de Vereadoers de Santa Cruz do Sul recebeu, no fim da tarde desta sexta-feira (7), a denúncia do Ministério Público contra o vereador Paulinho Lersch (PT) e o seu assessor Carlos Henrique Gomes da Silva.
O documento foi entregue pelo promotor de Defesa Comunitária, Érico Barin, à presidente da Câmara, Bruna Molz. Como forma de evitar nulidades no processo, a denúncia será incluída na próxima pauta, só sendo apreciada pelos vereadores na sessão do dia 17 de junho e não na segunda-feira (10), como estava previsto.
Conforme a Câmara de Vereadores, o artigo 141 do regimento interno prevê que as matérias da ordem do dia sejam distribuídas ao vereadores com 48h de antecedência.
Como a pauta já foi encerrada e publicada, e os materiais que embasaram a denúncia somente chegaram depois das 17h, próximo ao horário do final de expediente da Câmara Municipal, não há tempo hábil para análise de toda documentação pela presidente e pela sua assessoria, para confecção de denúncia. O Tribunal de Justiça, em precedentes, prevê a nulidade do procedimento caso não esteja incluído o requerimento da denúncia na ordem do dia.
Caso aprovada, em votação, uma comissão permanente irá ouvir os envolvidos e tem um prazo de 90 dias a partir da intimação do réu para tomar a decisão que pode ou não cassar o mandato de Paulo Lersch.
Notícias relacionadas

Câmara aprova projeto que autoriza naming rights em Santa Cruz; veja exemplos brasileiros
Uma das principais sugestões é utilizar o mecanismo para financiar melhorias em locais como o Ginásio Poliesportivo Arnão

Prefeitura de Santa Cruz aplica novas penalidades a empresas por descumprimento contratual
Empresas terão três anos de impedimento para firmar novos contratos com o Município

Câmara aprova oito projetos na sessão dessa segunda-feira
Em regime de urgência foi aprovado projeto de lei que abre crédito no montante de R$ 203.535.98 para custear despesas da Secretaria da Saúde

Prefeitura de Venâncio Aires conclui sindicância sobre colchões adquiridos na enchente
Relatório atesta que não houve desvio de materiais nem prejuízo aos cofres públicos