Política

Audiências do Caso Paulinho Lersch começam nesta quarta

Publicado em: 24 de setembro de 2019 às 16:38 Atualizado em: 21 de fevereiro de 2024 às 15:28
  • Por
    Milena Bender
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Arquivo / Portal Arauto
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    Durante os três dias, serão ouvidas 48 testemunhas

    Após mais de três meses preso preventivamente, Paulo Henrique Lersch será ouvido pela primeira vez. As oitivas do processo contra o ex-vereador, apontado pelo Ministério Público como chefe de um esquema criminoso de captação de parte dos salários de servidores da Câmara, começam nesta quarta-feira (25), no Fórum de Santa Cruz do Sul. Além de Lersch, também respodem por suposto envolvimento nos crimes de associação criminosa, concussão e improbidade administrativa, o assessor parlamentar Carlos Henrique Gomes da Silva e a mãe do vereador, Nersi Ana Backes. 

    De acordo com a juíza da 1ª Vara Criminal de Santa Cruz do Sul, Luciane Glesse, durante os três dias de audiência serão ouvidas, ao todo, 48 testemunhas. "Iremos começar nesta quarta com as oitivas das testemunhas de acusação indicadas pelo Ministério Público. Na sequência, serão as demais apontadas pela defesa. Existe a possibilidade de ouvirmos todas as pessoas em dois dias, mas tudo irá depender das perguntas do MP e da defesa dos reús. Por isso, reservamos o dia 27 para dar continuidade", explica.

    Como irá proceder

    A audiência inicia às 13h30min, quando serão ouvidas as 11 testemunhas de acusação apontadas pelo MP. Nos dias 26 e 27, será a vez das testemunhas indicadas pela defesa. Tanto Carlos Henrique, quanto Nersi, terão 10 depoimentos a favor. Já Paulo Henrique vai contar com 32 testemunhas.

    Ao final dos depoimentos, será a vez dos réus falarem. Conforme a juíza, eles serão ouvidos na ordem que o processo foi oferecido. Sendo assim, Paulinho será o primeiro, Nersi a segunda e Carlos Henrique, o último.

    Paulo Henrique Lersch está preso desde o dia 5 de junho deste ano em desdobramento da Operação Feudalismo, movida pelo Ministério Público. Até agora, teve todos os pedidos de liberdade negados.

    Já o assessor, Carlos Henrique Gomes da Silva, foi liberado no início de agosto.