Política

Reunião em Santa Cruz promove encontro entre deputados, servidores da educação e da segurança

Publicado em: 21 de novembro de 2019 às 19:13 Atualizado em: 21 de fevereiro de 2024 às 17:31
  • Por
    Kethlin Nadine Meurer
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Guilherme Bica/Portal Arauto
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    Pauta do encontro foi o pacote de medidas do Governador Eduardo Leite

    Uma reunião realizada no fim da tarde desta quinta-feira (21), na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul, contou com a presença de deputados e cerca de 500 servidores da educação e da segurança pública. A pauta do encontro foi o pacote de medidas do governador Eduardo Leite que prevê alguns cortes para servidores das áreas mencionadas. Em apoio aos professores, alunos de escolas estaduais também se mobilizaram e estiveram na câmara. O principal objetivo do encontro, promovido por sindicatos ligados à servidores da segurança pública e da educação, foi justamente levar as demandas e o descontentamento aos deputados para que medidas sejam tomadas. 

    O deputado estadual, Edson Brum, destacou que o projeto acaba sobrecarregando quem ganha menos no estado, especialmente os aposentados que recebem menos de R$ 5.800. "Uma professora aposentada de R$ 2 mil, a partir de agora terá que pagar R$ 280 de previdência e antes ela não pagava. Estão mexendo em pontos que não deveriam, primeiro pelo dinheiro adquirido. O que nos surpreendeu é que vieram sete projetos e uma PEC que só mexem com servidor que ganha menos e não vem nada para tirar substituições. Servidores que ganham mais vão ser beneficiados", argumenta. Na opinião dele, também existe uma falta de diálogo por parte do Governo e do jeito que está o projeto do magistério não está sendo aprovado. Brum acrescenta que a tendência é de que os projetos de lei sejam votados no dia 17 de dezembro e a PEC apenas na sessão extra. 

    A deputada Kelly Moraes ressaltou que tanto ela quanto outros deputados estarão sempre abertos ao diálogo e sabem que o pacote mexe com a estrutura e vida das pessoas: "Vamos avaliar com muita cautela como sempre fizemos. Ainda não temos posição e não está decidido nada ainda. Sabemos que alguns pontos que prejudicam principalmente a categorias das professores. Vamos ouvir o funcionalismo", disse