Votação ocorre na próxima terça. Ao menos duas chapas devem estar na disputa
Faltando menos de uma semana para a eleição da nova mesa diretora da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul, o clima nos bastidores é de mistério e indefinição. Após a quebra de um acordo neste ano, que criava um rodízio de parlamentares do Governo, as relações ficaram estremecidas e, entre governistas e oposição, surgiram também os votos independentes.
Ainda não se sabe ao certo quem deve compor as chapas, mas a certeza é de que, ao menos duas, disputem o comando da Casa Legislativa para o ano de 2020 na próxima terça-feira (17).
O nome de Elstor Desbessel, que confirmou a candidatura, desponta com um dos mais falados nos corredores. O petebista, apesar de ser da bancada da oposição, deve ser o candidato do governo e por isso, já tem o apoio de nomes como Ari Thessing (PT), Alceu Crestani (PSDB), Luizinho Ruas (PTB), Marcelo Diniz (Independente) e de Bruna Molz (PTB).
Do outro lado, está mais uma parte da oposição e os votos independentes. Sem um nome definido para encabeçar a chapa, Alberto Heck (PT), Zé Abreu (PTB), Mathias Bertram (PTB), Bruno César Faller (PTD) e Hildo Ney Caspary (PTB), por exemplo, acreditam que o Legislativo deve ser um poder livre e autônomo, sem interferências do Palacinho e, por tanto, devem integrar ou votar na chapa que fará oposição ao governo.
Integrantes da base governista, Edmar Hermany (PP), Elo Schneiders (SD), André Scheibler (SD), Francisco Carlos Smidt (PTB) e Gerson Trevisan (PSDB) evitam falar sobre qual linha devem seguir e estão em negociações. Já Alex Knak (MDB), deve se abster da decisão.
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