Redução no número de alunos matriculados na rede municipal vem contribuindo para desativação dos educandários. Em 2017 foram dois
A educação sempre foi uma das áreas prioritárias do Executivo Municipal e nesta gestão não é diferente. No entanto, o que vem preocupando e fazendo com que ocorram algumas remodelações é a redução no número de alunos, que vem ocorrendo de maneira gradual. No ano passado, Vera Cruz contava com 18 escolas da rede municipal ativas. Neste ano são 16 e ainda há possibilidade de dois educandários fecharem as portas no início deste ano letivo, em decorrência da quantidade de alunos estar reduzida.
Até agora já são 13 estabelecimentos de ensino desativados (que fecharam as portas há até cinco anos) e extintos (que estão fechados há mais de cinco anos), conforme pode ser visto no mapa ao lado. Com a possibilidade de fechar as escolas Ernesto Wild, localizada em Linha Fundinho, e a Nossa Senhora Aparecida, de Entre Rios, aumentará o número de escolas desativadas no Município. Se a notícia se confirmar, dos 16 estabelecimentos de educação ativos, passará para 14, fazendo aumentar para 15 o número de educandários que fecharam as portas.
Para o secretário de Educação, Cláudio Stoeckel, na sua percepção há dois fatores que estão contribuindo para a redução de alunos nas escolas, principalmente no interior. “Primeiro, é que se percebe que as famílias estão menores, os casais têm optado por ter menos filhos, e a segunda é que muitas famílias estão saindo do interior”, reflete.
POR QUE FECHAR?
Desde novembro do ano passado, a Secretaria de Educação se reuniu com os pais das duas escolas para tratar sobre a possível desativação. Para este ano, estão matriculados apenas sete alunos na Ernesto Wild e 9 estudantes para a Nossa Senhora Aparecida. “As duas têm o caso semelhante e temos que pensar no todo. Temos que levar três pontos em conta: o aprendizado dos alunos que fica prejudicado em uma turma multisseriada, a economicidade e a estrutura – manutenção do prédio”, explica o titular da pasta.
Cláudio reforça ainda que os pais estão cientes sobre a situação dos educandários e o aval final será dado em meados de fevereiro. Caso os estabelecimentos fechem, os alunos serão redirecionados para outras escolas. Os alunos da Ernesto Wild têm a possibilidade de irem para a Jacob Blész, de Linha Henrique D’Ávila, com garantia de transporte feito pelo Município. Já os estudantes da Nossa Senhora Aparecida, pela localização têm a possibilidade de irem para a Cândido Pritsch, em Linha Tapera ou para a escola da rede estadual Hannemann, em Vila Progresso, também com o transporte assegurado.
A maior preocupação na tomada de decisão, segundo Stoeckel, é o aprendizado dos alunos e a dificuldade para manter a estrutura com tão poucos estudantes. “Na Nossa Senhora Aparecida, por exemplo, ano passado havia 18 alunos, sendo oito estudantes do 5º ano, que naturalmente neste ano sairiam da escola”, aponta. “Haviam dois profissionais atuando no local. Neste ano a diretora está para se aposentar. Impossível um professor dar aula para uma turma multisseriada para alunos em diferentes anos”, avalia.
Confira a matéria completa na Jornal Arauto desta sexta-feira.
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