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Vigilância interdita comércio no Centro de Vera Cruz

Publicado em: 19 de janeiro de 2018 às 05:39 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 17:51
  • Por
    Guilherme Bica
  • Fonte
    Jornal Arauto
  • Foto: Jornal Arauto
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    Loja tem prazo para apresentação da defesa e para a realização das adequações necessárias

    A falta de alvará sanitário e a exposição de produtos com a data de validade vencida foram dois dos fatores que levaram a interdição cautelar de um estabelecimento comercial do Centro de Vera Cruz. Movida por denúncias, a Vigilância Sanitária vistoriou na terça-feira, dia 16, a loja Mundo Real, localizada na Avenida Nestor Frederico Henn. Os fiscais conferiram as mercadorias e encontraram, além de itens vencidos, algumas armazenadas de forma inadequada no estoque. O alvará de localização ainda estava em desacordo, tendo em vista que o endereço do estabelecimento não conferia com o descrito no documento. Frente a essas constatações, a Vigilância Sanitária interditou o local. Um processo administrativo sanitário foi aberto. A loja tem prazo para apresentação da defesa e para a realização das adequações necessárias. A interdição cautelar é de no máximo 90 dias.

    Os itens encontrados em desacordo com a legislação, já que estavam vencidos, foram recolhidos. 57 pacotes de salgadinhos, de uma mesma marca, mas de sabores diferentes, foram inutilizados pela Vigilância, que aponta sobre a importância dos estabelecimentos comerciais que vendem produtos alimentícios de ter os documentos sempre em dia. “Como constatamos falta de alvará sanitário, a loja não dispunha de controle de pragas, como moscas, baratas e ratos, que é uma exigência para a liberação do alvará”, explica o veterinário e coordenador da Vigilância, André Mello Sant’Anna. “Não encontramos produtos violados, embora as denúncias apontassem que existiam embalagens de produtos abertas. Mas é para isso que servem as denúncias, para que a Vigilância verifique sua veracidade”, acrescenta o profissional.

    “Foram falhas pontuais”

    Interditada desde terça, a loja prevê a reabertura ainda nesta sexta-feira, dia 19. Angela Neumann, advogada da proprietária Ivone Pasquali, diz que “foram falhas pontuais e humanas” e que os pedidos feitos pela Vigilância Sanitária, de dedetização e desratização, já foram executados na tarde de ontem. “Já providenciei também o alvará de tributação, que estava em endereço diferente ao que a loja está situada”, acrescenta. Angela ainda informou que os produtos encontrados armazenados de forma irregular já foram devidamente acondicionados. Antes da emissão do alvará sanitário, a Vigilância fará uma nova vistoria.