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Secretário da Saúde analisa ações de combate a doenças no estado

Publicado em: 21 de março de 2018 às 16:51 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 20:53
  • Por
    Kethlin Nadine Meurer
  • Fonte
    Governo do Estado do Rio Grande do Sul
  • Alex Rocha/Palácio Piratini/Divulgação
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    Desde 2010, o estado não apresentava casos confirmados de febre amarela, quando foi registrado o último importado.

    O secretário da Saúde, João Gabbardo dos Reis, comentou nesta quarta-feira (21) as ações de combate à febre amarela, dengue, chikungunya e zika vírus no Rio Grande do Sul. Em entrevista ao Governo em Rede, Gabbardo destacou a importância da participação popular na prevenção às doenças.

    Desde 2010, o estado não apresentava casos confirmados de febre amarela, quando foi registrado o último importado. De acordo com o secretário, casos autóctones (contraídos dentro do estado) não são confirmados desde 2009. "Hoje, os 497 municípios do Rio Grande do Sul contam com a vacina para a solução destes casos e estão aptos a imunizar as pessoas que procurarem os postos de saúde".

    Ele ressaltou a importância de se vacinar com antecedência contra a febre amarela. "Se você está com viagem marcada para áreas de risco e fizer a vacina no mesmo final de semana do seu voo, por exemplo, a prevenção não irá adiantar de nada, pois não houve o tempo necessário para a construção de anticorpos. Logo, se a pessoa tiver contato com o mosquito, irá adquirir a doença. Nestes casos, planejamento é fundamental", alertou.

    As doenças transmitidas pelo Aedes aegypti como dengue, chikungunya e zika vírus também foram pauta do programa. Segundo Gabbardo, atualmente o RS está muito bem em relação a doenças arboviroses. "Nos últimos dois anos, tivemos apenas um caso de dengue autóctone, quando a doença é contraída dentro do território gaúcho. Além disso, não existiu nenhum resultado de zika vírus ou chikungunya. É uma vitória significativa para a saúde da população", disse.

    Em relação às prevenções, o secretário garantiu que a secretaria vai continuar com os cuidados necessários. "Permaneceremos fornecendo vacinas e incentivando a comunidade a cuidar do seus quintais, assim como o governo mantém a manutenção das áreas públicas. Se cada um fizer a sua parte, conseguiremos preservar esses resultados positivos", concluiu.