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Rio Pardo segue na lista suja do trabalho escravo

Publicado em: 11 de abril de 2018 às 06:33 Atualizado em: 20 de fevereiro de 2024 às 08:48
  • Por
    Luiza Adorna
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Reprodução/Governo Brasileiro
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    Além da cidade histórica, Lajeado, Caxias do Sul e Doutor Ricardo possuem registros

    A chamada Lista Suja, que reúne nomes de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas às de escravo, foi atualizada nesta terça-feira (10) pelo Ministério do Trabalho. Rio Pardo, no Vale do Rio Pardo, continua na lista com o mesmo caso já divulgado em 2017. O crime acontecia em uma fazenda em João Rodrigues, interior da cidade histórica.

    Além desta pessoa que vivia nestas condições em Rio Pardo, o Rio Grande do Sul ainda tem outras 41 pessoas que viveram como escravos.  Na Serra, em Caxias do Sul, foram seis trabalhadores. Em Lajeado, mais 17 e em Doutor Ricardo, também no Vale do Taquari, foram cinco empregados em situação análoga à de escravo. 

    Com a atualização, que trouxe 34 novos nomes de pessoas físicas e jurídicas, a lista agora conta com 166 empregadores que submeteram quase 300 funcionários a este tipo de trabalho. A publicação ocorreu após decisão judicial da 11ª Vara do Trabalho de Brasília. A União tinha até o dia 27 deste mês para publicar a lista atualizada, pois, caso contrário, pagaria multa diária de R$ 10 mil.

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