Além da cidade histórica, Lajeado, Caxias do Sul e Doutor Ricardo possuem registros
A chamada Lista Suja, que reúne nomes de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas às de escravo, foi atualizada nesta terça-feira (10) pelo Ministério do Trabalho. Rio Pardo, no Vale do Rio Pardo, continua na lista com o mesmo caso já divulgado em 2017. O crime acontecia em uma fazenda em João Rodrigues, interior da cidade histórica.
Além desta pessoa que vivia nestas condições em Rio Pardo, o Rio Grande do Sul ainda tem outras 41 pessoas que viveram como escravos. Na Serra, em Caxias do Sul, foram seis trabalhadores. Em Lajeado, mais 17 e em Doutor Ricardo, também no Vale do Taquari, foram cinco empregados em situação análoga à de escravo.
Com a atualização, que trouxe 34 novos nomes de pessoas físicas e jurídicas, a lista agora conta com 166 empregadores que submeteram quase 300 funcionários a este tipo de trabalho. A publicação ocorreu após decisão judicial da 11ª Vara do Trabalho de Brasília. A União tinha até o dia 27 deste mês para publicar a lista atualizada, pois, caso contrário, pagaria multa diária de R$ 10 mil.
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