Troca da pilotagem de um automóvel por um guidão de bicicleta têm sido visto com mais frequência
O preço salgado da gasolina não é mais novidade. Que as pessoas têm cada vez mais receio dos altos impostos cobrados pelo Governo também não. Mas parece que algumas medidas de economia estão ganhando cada vez mais espaço na rotina daqueles que usam o carro para trabalhar, estudar e até mesmo nos hobbies. Trocar a pilotagem da direção de um automóvel por um guidão de bicicleta ou uma acelerada de moto por uma motivação pra caminhada têm sido visto com mais frequência. E Vera Cruz não fica de fora. Tem quem decidiu mudar e até começar uma vida menos sedentária.
As motivações são muitas. E tem gente que impressiona no relato. Clairton Luciano Funck tem 41 anos e há quatro anos sua jornada ao trabalho é de bicicleta. São 22 quilômetros de ida e volta – de sua casa, na rua Intendente Koelzer, até a fumageira em Santa Cruz, à margem da BR-471. Mas tem dias que ele estende este percurso. Na última terça-feira, por exemplo, acordou um pouco mais cedo e decidiu dar uma volta até Sinimbu. Levantou às 4 horas da manhã e embarcou na aventura. “É assim, aproveito o horário em que minhas duas filhas estão dormido para pedalar, porque elas sentem falta de mim”, conta ele, que alia a economia do combustível ao ganho de qualidade de vida, de saúde, preservação do meio ambiente e para desafogar o trânsito cada vez mais complicado.
Em dias de chuva, porém, a rotina do vera-cruzense tem mudanças. “Aí vou de carona com a minha esposa, de carro ou com o transporte da empresa”, conta. Mas o frio não o intimida. “É usar roupa específica e pedalar”, acrescenta ele, que mantém o ciclismo e os jogos de futebol como suas atividades físicas. “Sinto falta quando não posso pedalar”, frisa.
PROGRAMA DE DOMINGO
O domingo, para muitos, costuma ser de descanso, de churrasco em família, de assistir a uma partida de futebol. Não que essa não possa ser a rotina de Clairton, que é mais conhecido em Vera Cruz por Lambreta. Mas ele, há um bocado de tempo, pedala no domingo pela manhã. “Nosso grupo, o Várzea Bikers, parte rumo à RSC-153 [direção a Vale do Sol]. Tomamos um café no Casarão Serrano e retornamos”, comenta ele, que incentiva a galera a mudar de vida e praticar mais esporte.
A paixão de Lambreta em pedalar é de longa data. Antes do nascimento da segunda filha, a esposa até arriscava umas voltas. O Lago Dourado, em Santa Cruz, era um dos lugares mais visitados. “Temos duas bikes, mas em uma delas não consigo adaptar a cadeirinha para criança. Aí teria que ter uma terceira, o que complica”, sorri, referindo-se à questão financeira e ao espaço que ela ocuparia dentro de casa.
Confira a matéria completa na edição impressa do Jornal Arauto desta sexta-feira.
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