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Temporal afetou 26 cidades gaúchas, diz Defesa Civil

Publicado em: 13 de junho de 2018 às 14:14 Atualizado em: 20 de fevereiro de 2024 às 10:38
  • Por
    Luiza Adorna
  • Fonte
    Agência Brasil
  • Foto: Reprodução/Facebook
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    Duas mortes foram registradas em Sarandi e Ciríaco

    Subiu para 26 o número de municípios do Rio Grande do Sul atingidos pelo forte temporal que causou destruição e mortes no estado desde o último domingo (10). Apesar da trégua das chuvas, o número de residências afetadas também aumentou, passando de 2.630 para 2.780. Os dados foram atualizados nesta quarta-feira (13) pela Defesa Civil estadual que continua atendendo e contabilizando os prejuízos.

    O subchefe do órgão, coronel Jarbas Ávila, explicou que os ventos e as chuvas de granizo, comuns nos invernos gaúchos, superaram em intensidade as previsões meteorológicas e, pela primeira vez, causaram duas mortes, registradas nos municípios de Sarandi e Ciríaco.

    “Lançamos alertas e avisamos as pessoas. Não podemos dizer que não seguiram o recomendado. Nesses casos, a orientação básica é para que todos fiquem em casa ou em locais protegidos e as mortes foram por desabamento. A velocidade do vento foi superior às previsões”, disse, destacando que as casas destruídas, total ou parcialmente, eram de alvenaria.

    Santa Bárbara e Giruá registraram a maior quantidade de casas afetadas, 600 em cada município. Santa Bárbara também concentra o maior número de desabrigados (9) e desalojados (11) do estado. No total, 29 famílias foram obrigadas a abandonar temporária ou definitivamente suas casas.

    Frio

    Com o fim das chuvas e a ausência de previsões de novos temporais, pelo menos, até a próxima semana, a Defesa Civil se prepara para outra situação de alerta: a queda abrupta da temperatura. Enquanto na última segunda-feira os termômetros marcavam 28ºC, hoje a marca atingiu os 5ºC.

    “É uma queda muito severa de temperatura e estamos priorizando, neste momento, as doações de agasalhos para repassar para as famílias que perderam tudo ou quase tudo. São poucos os desalojados e os desabrigados, mas quem está nessa situação têm a necessidade dessa ajuda”, explicou o coronel.

    Qualquer cidadão que queira contribuir pode procurar um centro da Defesa Civil no estado. Em Porto Alegre, as doações também estão sendo recebidas em mercados e quartéis da Polícia Militar e dos bombeiros. No interior do estado, as pessoas podem receber orientações pela central 199 (Defesa Civil), que funciona 24 horas.