Em época de campanha eleitoral, matérias promovem reflexão sobre o papel de cada um na transformação da realidade
31 de agosto de 2018. Inicia hoje a propaganda eleitoral obrigatória, visando o pleito de outubro. Como ocorre a cada dois anos, entre eleições municipais e gerais, nas rádios, TVs e internet, um desfile de propostas e promessas é esperado e os noticiários, invariavelmente, serão pautados por isso. Aí começa a análise do que é dito, o confronto de ideias e a definição do voto. Muito vai se cobrar dos candidatos, especialmente no campo da ética, da retidão. A série Cidadania. Eu pratico., que aqui inicia, não fará propaganda a qualquer candidato, partido ou coligação. A motivação é a responsabilidade de quem elege. Você que está lendo. O cidadão.
Pode estar equivocado quem pensa que a transformação começa em Brasília. Ela parte da prática de cada um, em ações simples, do cotidiano. Quer ver? Muito se fala em ficha suja, mas quantos poluem as ruas e calçadas com naturalidade?
Seguramente não é caso do cabeleireiro Vau Eskatenny. Há cerca de cinco anos, quando começou a construir o salão na rua Norberto Otto Wild, Vau começou a notar a incidência de muitos animais mortos e lixo acumulado na área verde que faz divisa com sua propriedade. Não teve dúvidas: arregaçou as mangas e empilhou sacolas e mais sacolas com lixo retirado do mato. E fez mais: tratou de plantar árvores, muitas frutíferas, para garantir alimento aos animais que circulam pelo local.
Plogging
Algumas pessoas pensam que manter a cidade limpa é tarefa exclusiva do Poder Público. Não é o caso de Solange Walter, Márcia Paz, Carla Streck, Mirna Weber e Sabrina Theisen, que possuem um grupo de amigas, parceiras e que praticam plogging. Elas aliam as caminhadas com o recolhimento de lixo pelas ruas e estradas, atividade que teve início há cerca de cinco meses, ao percorrerem a Linha João Alves e somarem 12 sacolas cheias de lixo, num percurso que durou mais de quatro horas de andanças. Elas ficaram impressionadas com a quantidade de resíduo descartado na beira das ruas e foram pedindo sacolas aos moradores, durante a caminhada.
Há cerca de dois meses, elas passaram a separar o tipo de lixo encontrado. As garrafas pet vão para um lado e as latas para outro. Os lacres e as tampinhas de qualquer produto são destinados à Liga Feminina de Combate ao Câncer. Duas vezes ao mês, as amigas costumam caminhar com esta finalidade, seja pelas estradas de Vera Cruz ou Santa Cruz. A cada vez, reúnem em média 10 sacos cheios de lixo. “Noto que muitas pessoas têm vergonha de recolher o lixo que os outros descartam. Cada um deveria fazer a sua parte, todos somos responsáveis pelo que acontece”, frisa Solange.
A primeira matéria da série está na edição desta sexta-feira do Arauto.
Notícias relacionadas

Rio Grande do Sul solicita R$ 26,1 milhões ao Governo Federal para abertura de leitos para atendimento da população
Medida visa suprir demanda e ofertar atendimento especializado frente ao aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave

Corais se unem na despedida a Carmo Gregory
Nove grupos se reuniram para cantar no velório, na manhã desta sexta-feira (23)

Aluna venâncio-airense conquista medalhas na OBMEP e bolsa no Programa de Iniciação Científica Jr.
Maria Luiza Guth Hansel é estudante do 8º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dom Pedro II

Feirão de Veículos movimenta Vera Cruz neste fim de semana
Evento do Sicredi oferece condições especiais para quem deseja trocar ou adquirir carro ou moto seminovos