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Estado terá mais de R$ 65 milhões para investir no sistema prisional

Publicado em: 29 de dezembro de 2016 às 15:07 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 11:24
  • Por
    Luiza Adorna
  • Fonte
    Governo do RS
  • Foto: Karine Viana/Palácio Piratini
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    Do total de recursos federais, R$ 32 milhões serão destinados à construção de cadeias públicas

    O governo do Estado anunciou, nesta quinta-feira (29), que terá mais de R$ 65 milhões para investir no sistema prisional. O comunicado aconteceu durante a formatura de 166 novos brigadianos, na Academia de Polícia Militar, em Porto Alegre. Do total de recursos federais, R$ 32 milhões serão destinados à construção de cadeias públicas com mais de 280 vagas em Rio Grande e São Leopoldo. O restante será concentrado em melhorias para reestruturar o sistema carcerário.

    Segundo o governador José Ivo Sartori, a estimativa é que em 2017 mais de 2.500 novos policiais reforcem a segurança nas ruas. "Existem dificuldades sim, é verdade. Mas estamos fazendo tudo o que é possível e vamos continuar trabalhando para oferecer melhores serviços a todos os gaúchos", destacou.

    O secretário da Segurança Pública, Cezar Schirmer, saudou a iniciativa da União em virtude da crise vivida no estado que levou o governo a decretar emergência no sistema penitenciário em 31 de agosto. "São recursos que vêm na hora certa. Desde que assumi, afirmo que nossa prioridade é reestruturar as casas prisionais e dar melhores condições de trabalho aos servidores. Iniciaremos os trâmites burocráticos assim que ocorrer a liberação dos recursos", assegurou.

    "Vamos retomar o projeto da cadeia masculina de Rio Grande, aquela que o governo Federal recolheu o recurso e a proposta seria construir em São Leopoldo, onde o Estado já dispõe de área", explicou a superintendente da Susepe, Marli Ane Stock. 

    Investimentos

    O Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) recebeu a liberação de R$ 1,2 bilhão da União para investir no sistema prisional. Cerca de R$ 800 milhões serão liberados nesta quinta para investir na construção de novas penitenciárias.