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NITT-Unisc encaminha registro de órtese de punho ajustável

Publicado em: 03 de janeiro de 2017 às 07:55 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 11:35
  • Por
    Guilherme da Silveira Bica
  • Fonte
    Assessoria de Imprensa
  • Foto: Divulgação
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    Finalidade é realizar a imobilização do punho de pacientes que necessitam de realinhamento do membro

    O Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia da Universidade de Santa Cruz do Sul (NITT/Unisc) encaminhou um novo pedido de registro de patente junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), referente à criação de um dispositivo de contenção para articulação do punho e seu respectivo processo de fabricação. A invenção foi idealizada pelo professor do Departamento de Engenharia, Arquitetura e Ciências Agrárias, Eliezer Henker, e pelo engenheiro mecânico e técnico dos laboratórios de Engenharia de Produção, Cássio Denis de Oliveira.

    O produto, originado durante o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Oliveira, se refere a uma órtese de punho ajustável, fabricada através do processo de prototipagem rápida, com a finalidade de realizar a imobilização do punho de pacientes que necessitam de realinhamento do membro e de correções de deformidades, ou que sofrem de movimentos involuntários. Para isso, é proposto um equipamento confortável desenvolvido para permitir o ajuste da órtese ao paciente.

    Segundo os autores, as tecnologias anteriormente conhecidas são, geralmente, confeccionadas em alumínio e não atendem de forma adequada aos parâmetros anatômicos avançados. Além disso, as peças não possuem possibilidade de ajuste, obrigando os usuários, especialmente crianças, a realizarem a substituição do equipamento conforme o seu crescimento. Assim, a invenção de Henker e Oliveira é formada por quatro peças principais: bracelete, tampa de fixação, haste de regulagem e haste de fixação, as quais proporcionam ao usuário mais conforto e praticidade.

    “Conhecer a realidade das pessoas que buscam assistência na Clínica de Fisioterapia da Unisc e poder ajudá-las é o que tornou o trabalho gratificante. Além da órtese como resultado, conseguimos criar rotinas e métodos para o Laboratório de Desenvolvimento de Produtos da universidade, que podem atender a diferentes demandas que envolvem a prototipagem”, comenta Henker. Conforme Oliveira, a integração da clínica com o laboratório possibilitou a criação do dispositivo. “O projeto de engenharia foi baseado, principalmente, nas necessidades que a órtese deveria atender, nos processos de fabricação disponíveis na Unisc e na bibliografia referente ao desenvolvimento de produtos”, conta.