MAIO AMARELO

Oficinas de trânsito conscientizam alunos de Vera Cruz

Publicado em: 12 de maio de 2025 às 09:56 Atualizado em: 12 de maio de 2025 às 13:46
  • Por
    Carolina Sehnem Almeida
  • OFICINAS MOSTRARAM ATUAÇÃO PRÁTICA AOS ESTUDANTES | CAROLINA ALMEIDA/ GRUPO ARAUTO
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    Iniciativa do programa Trânsito Vida e parceiros busca disseminar informação e conscientização para comunidade escolar

    A manhã desta segunda-feira (12) foi marcada pela realização de oficinas de trânsito em alusão ao Maio Amarelo, no centro de Vera Cruz. A iniciativa do programa Trânsito Vida em parceria com a Secretaria Municipal da Educação, Departamento Municipal de Trânsito, CFC Machado – que sediou o evento -, Brigada Militar, Comando Rodoviário, Corpo de Bombeiros e SAMU buscou compartilhar informações para cerca de 70 estudantes das séries finais do Ensino Fundamental de escolas municipais e Ensino Médio de escola particular da Capital das Gincanas.

    O objetivo, segundo o coordenador do programa, Antônio Alves, é disseminar conhecimento e um choque de realidade para que esses jovens transmitam aos seus familiares bons hábitos para uma educação positiva. “Maio Amarelo é uma campanha que visa conscientizar as pessoas para a diminuição dos acidentes de trânsito e trazer os jovens aqui para uma roda de conversa, transmitindo o dia a dia desses profissionais parceiros, para que possam ser compartilhados em casa“, destacou Alves.

    As experiências práticas envolvendo as abordagens no trânsito, o uso de radar, o excesso de velocidade, fiscalização, traumas, tipos de acidentes e socorro estavam em evidência para os alunos, que também puderam participar de um jogo para testar conhecimentos, o que foi coordenado por voluntários do projeto Trânsito Vida da Escola Paraguaçu.

    Para a secretária municipal de Educação, Micheli Rech, a ideia principal é que os estudantes fiscalizem e levem essas ideias para dentro de casa. Como filhos, costumam cobrar bons hábitos dos pais, como o uso de cinto de segurança, o semáforo, o respeito ao papel dos agentes de trânsito. “Todos precisam andar dentro das normas, da lei, e as crianças podem argumentar com os adultos, com os pais“, destacou ela.

    Ainda, ao traçar um paralelo com a proibição do celular em sala de aula, do prejuízo que causa ao ensino, Micheli frisou que a dependência à comunicação imediata traz riscos para quem está no trânsito. Não é raro ver motoristas falando ao celular ou respondendo a mensagens enquanto está no volante, e essa dependência ao celular, tão debatida neste ano por causa da proibição em sala de aula, poderia reforçar o argumento em casa, salientando que as leis precisam ser respeitadas, e que podem salvar vidas.