CLASSE TRABALHADORA

Caminhada marca mobilização de trabalhadores em Santa Cruz

Publicado em: 03 de maio de 2025 às 19:25
  • Fonte
    Assessoria de imprensa
  • Foto: Bruno Pedry/Nascimento MKT
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    Ao todo, 16 sindicatos e entidades representativas dos trabalhadores participaram do ato

    O Fórum Democrático da Classe Trabalhadora, formado por sindicatos, entidades representativas e movimentos sociais realizou, na manhã deste sábado, 3, uma caminhada pelas principais ruas de Santa Cruz do Sul. Com faixas, bandeiras e palavras de ordem, os trabalhadores reivindicaram o fim da jornada de trabalho em escala 6×1 e o passe-livre para quem necessita de transporte coletivo – ambas pautas da campanha salarial do Sindicato dos Metalúrgicos de Santa Cruz do Sul e Região (Sindimetal) – cuja data-base da categoria é o mês de maio.

    A mobilização iniciou no início da manhã de sábado, a partir das 8 horas, com um café da manhã de confraternização entre os participantes. A recepção ocorreu na sede social do Sindicato dos Metalúrgicos, local de onde partiu a caminhada pelas principais ruas do Centro. “Nosso objetivo hoje é chamar atenção e dizer que, a partir de agora, os trabalhadores irão ocupar os espaços públicos para reivindicar a redução de jornada, em um movimento parecido a feito em 1988, quando conseguimos reduzir a carga horária de 44 para 40 horas semanais. Nosso objetivo agora é chegar a 36 horas, sem a redução de salários”, destaca o presidente do Sindimetal, Gilberto Saraiva.

    Ao lado da categoria, trabalhadores de diferentes sindicatos e lideranças sociais caminharam até a Praça Getúlio Vargas, onde formou-se a concentração das categorias. Ao longo do trajeto, lideranças e presidentes sindicais alternam-se ao microfone, narrando a realidade dos trabalhadores, com palavras de ordem a favor da redução de jornada, em menção ao projeto de lei 1.105/2023, que altera a carga horária estabelecida na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

    Outro posicionamento nosso é para o passe-livre para o trabalhador. Este custo precisa ser subsidiado, para que as mulheres e homens que dependem do transporte coletivo possam utilizar este serviço sem custo”, destaca Saraiva, ao mencionar a importância das melhores condições e a valorização da classe trabalhadora passa pelo direito ao transporte coletivo gratuito nos deslocamentos realizados na jornada de trabalho.

    O Fórum Democrático da Classe Trabalhadora é formado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Santa Cruz do Sul, o Sindicato dos Metalúrgicos de Venâncio Aires, Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (Novo Stifa), Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário e Calçado do Vale do Rio Pardo (Sindivestuário), Sindicato dos Bancários de Santa Cruz do Sul, Sindicato dos Empregados no Comércio de Santa Cruz do Sul e Região, Sindicato dos Vigilantes, Sindicato dos Servidores Municipais de Santa Cruz do Sul (Sinfum) e o 18º Núcleo do Cepers/Sindicato de Santa Cruz do Sul, Sindicato dos Professores do Ensino Privado – RS (Simpro/RS), Sindicato dos Trabalhadores no Calçado e Vestuário de Venâncio Aires e Mato Leitão, Partido dos Trabalhadores de Santa Cruz do Sul, Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado, Escola de Samba Imperadores do Ritmo de Santa Cruz do Sul, União dos Estudantes Santa-Cruzenses (UESC ) e CUT Regional.