VALE DO RIO PARDO

Com resultado de R$ 74 milhões, Sicredi encerra ciclo de assembleias com AGO em Santa Cruz

Publicado em: 25 de abril de 2025 às 21:10 Atualizado em: 25 de abril de 2025 às 21:10
  • Por
    Emily Lara
  • Foto: Emily Lara/Grupo Arauto
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    A principal pauta da reunião foi a prestação de contas, com o desempenho social e econômico da instituição, bem como a destinação das sobras do exercício

    A Sicredi Vale do Rio Pardo promoveu, na noite desta sexta-feira (25), a Assembleia Geral Ordinária (AGO) em sua sede administrativa, em Santa Cruz do Sul. O encontro marcou o encerramento do ciclo de assembleias de núcleo realizadas com os associados entre os dias 10 de fevereiro e 11 de abril, e serviu para consolidar as decisões tomadas ao longo do processo democrático e transparente da cooperativa.

    Em entrevista à Arauto FM 89,9, o presidente da cooperativa, Heitor Álvaro Petry, ressaltou a importância do momento, que representa a conclusão de um percurso por nove municípios. A principal pauta da AGO foi a prestação de contas — um dos pilares do cooperativismo — que abrange o desempenho social e econômico da instituição, bem como a destinação das sobras do exercício.

    “Tivemos um resultado muito importante, de mais de R$ 74 milhões em 2024, apesar de todas as dificuldades. Este valor foi substancial para nós fortalecermos a cooperativa, do Fundo de Reserva, do Fundo Fartes – voltado para a educação – e do Fundo Social, voltado para apoiar projetos sociais. Além disso, um valor importante para a distribuição entre os associados, onde ficou à disposição da Assembleia R$ 17 milhões que restaram aprovados para serem distribuídos aos associados”, explicou. 

    O presidente também reafirmou o compromisso da Sicredi com seus associados e com os princípios do cooperativismo. Segundo Petry, a missão é promover a inclusão financeira e atender às necessidades dos associados de forma humana e diferenciada. “Embora operamos com dinheiro, ele não é a parte mais importante, mas, sim, as pessoas. A organização precisa funcionar para atender os seus associados em suas necessidades. Não é buscar lucro, mas ela precisa buscar um resultado para que a cooperativa possa crescer e se fortalecer. E aquilo que não é necessário para o fortalecimento da cooperativa, para investimentos no social ou na educação, retorna para o associado. Nosso resultado não é lucro, nosso resultado não vai embora, ele fica na região”, ressaltou. 

    Durante o evento, a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) foi homenageada pelos 70 anos de atuação. Petry destacou a parceria como exemplo de intercooperação, pois, conforme ele, embora a Afubra não seja uma cooperativa formalmente, tem o espírito associativo e trabalha com o mesmo propósito: unir forças para garantir segurança ao produtor de tabaco. A Afubra tem todo este seu propósito de defender a fumicultura, de manter estruturado o sistema mutualista, de apoiar a agricultura familiar através da Expoagro,  onde nós somos parceiros e patrocinadores. Ela tem sido um difusor do desenvolvimento não só na nossa região, mas em muitas regiões do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná, do Sul do Brasil“, apontou.