Reunião com empresários das margens da rodovia foi realizada na tarde desta quinta-feira
A Administração Municipal de Santa Cruz do Sul realizou, na tarde desta quinta-feira (24), uma reunião para discutir os próximos passos em relação às obras paralisadas na BR-471. Os serviços foram interrompidos por decisão judicial, em decorrência das investigações da Operação Controle.
Participaram do encontro o prefeito Sérgio Moraes, o vice-prefeito Alex Knak, o vereador líder de governo Edson Azeredo, representantes das secretarias de Fazenda, Obras, Planejamento e Mobilidade Urbana e Segurança e Trânsito, e o promotor Érico Barin, além de empresários da região afetada.
Segundo a prefeitura, será elaborado um novo projeto da obra, com previsão de entrega em quatro meses. O novo planejamento inclui dois meses de ensaios técnicos e testes, além de mais dois meses para avaliação do orçamento. Após a conclusão dessa etapa, será aberto novo processo licitatório, com duração estimada de 45 dias. A expectativa é de que a obra esteja concluída ou em fase final até o fim do ano.
O prefeito destacou que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) não autorizou a continuidade dos trabalhos com base no projeto anterior, considerado inadequado. “A atual licitação está contaminada por irregularidades. Nós não podemos seguir aquilo que está errado, nós temos que fazer novo. Nós tínhamos pensado em usar o mesmo projeto e terminar com equipamentos próprios. Porém, estaríamos em cima de um projeto não aprovado pelo DNIT e, de novo, dando incentivo e cometendo a irregularidade que já foi. Optamos por rever essa posição e fazer de acordo com a lei, tudo transparente, para que possa, ao final, todos ficarem satisfeitos”, afirmou o prefeito Sérgio Moraes.
Enquanto isso, a prefeitura pretende realizar ações paliativas para minimizar os impactos aos comerciantes locais, que enfrentam dificuldades no acesso aos seus estabelecimentos. O município promete melhorias como colocação de brita, patrulhamento, sinalização e pequenos reparos emergenciais. “Os prazos me preocupam porque o comércio está lá. Para chegar nos estabelecimentos as pessoas encontram dificuldades e com isso acabam não parando, e o prejuízo é do dono do comércio”, destacou.
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