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Conselheiros da Agerst realizam visita técnica à nova ETA do Bairro Bom Jesus

Publicado em: 14 de abril de 2025 às 09:12 Atualizado em: 14 de abril de 2025 às 09:30
  • Por
    Assessoria de Imprensa
  • Foto: Divulgação | Visita de técnica na ETA Bom Jesus
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    Órgão fiscalizador acompanha de perto impactos da obra que vai reforçar o sistema da cidade e tem previsão de inauguração na metade do ano

    Conselheiros da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Cruz do Sul (Agerst) realizaram na última semana uma visita técnica às obras da nova Estação de Tratamento de Água (ETA), em construção no bairro Bom Jesus. A ação teve como objetivo acompanhar o andamento da obra, executada pela Corsan/Aegea, cuja inauguração está prevista para o mês de julho.

    Localizada na Rua Bruno Agnes, a nova ETA representa um investimento de R$ 52 milhões e será responsável por dobrar a capacidade de produção de água tratada no município. Segundo o presidente da Agerst, Astor Grüner, a estação iniciará uma fase de testes entre julho e outubro, com duração estimada entre três e quatro meses. Após esse período, passará a operar de forma definitiva. “A água produzida aqui será recalcada até a antiga estação de tratamento, nos reservatórios da Pedreira, que passarão a funcionar como reservatórios pulmão”, explicou Grüner, destacando ainda o avanço significativo das obras.

    Atualmente, cerca de 80% dos trabalhos já foram concluídos, conforme dados da Corsan. Quando em operação plena, a unidade terá capacidade para tratar aproximadamente 250 litros de água por segundo, ampliando significativamente o abastecimento em Santa Cruz do Sul. A ETA Bom Jesus integra um conjunto de melhorias no sistema hídrico da cidade e é considerada estratégica para garantir a segurança no fornecimento à população.

    Apesar da relevância da obra, a sua execução tem gerado preocupação entre os moradores do entorno. Desde o início das intervenções, foram registrados diversos transtornos, como rachaduras em residências, afundamento de calçadas, escorregamento de terra e danos a muros e estruturas de contenção. Além disso, a intensa circulação de veículos pesados tem causado insegurança a pedestres e crianças que transitam pelas ruas próximas ao canteiro de obras.