Rodeio para perpetuar tradição

Por entre o gramado do Parque Municipal Jurema Tornquist, os tradicionalistas mateavam, trocavam prosas e se preparavam para as laçadas. Grupos de diversas cidades acamparam e prestigiaram a 44ª edição do Rodeio Estadual do CTG Herança Farroupilha, de Linha Henrique D’Ávila. O espetáculo que perpetua a tradição gaúcha ocorreu da tarde de sexta-feira, dia 13, até pouco antes do entardecer de domingo, dia 15. O número de participantes superou as expectativas inicias, de acordo com o patrão Luiz Fernando Porcher. Foram 88 equipes. O público se manteve o mesmo da edição anterior e vinha com o intuito de seguir os costumes gaudérios e incentivar às novas gerações às provas de rodeio.

Bastava um olhar por entre os acampamentos para perceber que a culinária gaúcha estava presente. Muito fogo de chão e churrasco na brasa. Não faltou também o tradicional carreteiro – um dos pratos preferidos do gaudério. Na noite de sábado, para rememorar os bailes gaúchos, prendas e peões dançaram as clássicas no palco do Parque Municipal. O baile foi animado pelo Quarteto Gente Gaudéria, de Vera Cruz. 

Durante todo o fim de semana, gaúchos e gaúchas de todas as idades competiram nas diversas categorias do rodeio. A mais disputada foi a dupla de rodeio, com três forças: A, B e C. Foram mais de 200 participantes. Também a que levou muitos competidores à pista foi a taça empresa. De acordo com Porcher, a prova contou com um número expressivo de participantes e foi bem disputada. 

SEMPRE PRESENTE
Quem mais uma vez marcou presença foi o pessoal do CTG Candeeiro da Amizade. Como forma de pagar visita e convidar os tradicionalistas para o rodeio que será promovido no fim deste mês pela entidade, dezenas de gaúchos acamparam e competiram nas laçadas. No domingo pela manhã, sentados ao lado do ônibus do grupo estavam Vitória Freitas, de 18 anos, e os amigos Geovane Schroeder, com o filho Henrique Augusto Schroeder, e o casal Daniel e Michele Schroeder. Geovane e Daniel são irmãos e têm as lidas campeiras como paixão em comum. Este grupo de amigos está junto há cerca de quatro anos e sempre que possível acompanha os rodeios.

A matéria completa está na edição impressa do Jornal Arauto desta terça-feira.