Animal contaminado estava no Bairro Santuário. Informação foi revelada pela médica-veterinária Daniela Klafke
O caso da presença do vírus da raiva em um morcego foi registrado no Bairro Santuário, em Santa Cruz do Sul. Em entrevista à Arauto News 89,9 FM, a médica-veterinária Daniela Klafke, coordenadora do Programa Municipal de Controle e Profilaxia da Raiva de Santa Cruz do Sul, detalhou o registro do caso e as ações tomadas pelo órgão de saúde. Segundo ela, a aparição do morcego foi registrada por um morador do bairro, que imediatamente acionou o órgão. “Nós fizemos esse recolhimento em uma situação em que uma pessoa ligou, disse que tinha chutado, achou que era uma folha e viu que o morcego não voava. Essa pessoa colocou um balde em cima, e nós fomos recolher e encaminhamos para o laboratório. Após análise, o teste resultou positivo para raiva”, descreveu.
Conforme Daniela, a família que encontrou o morcego foi visitada pela Vigilância Sanitária para avaliação do risco de exposição. “Verificamos se havia contato direto com o morcego, se alguém ou algum animal havia sido mordido ou arranhado. Fizemos a investigação epidemiológica e constatamos que não houve agressão nem a pessoas nem a cães”, pontuou.
Este é o primeiro caso de raiva confirmado em um morcego insetívoro na área urbana de Santa Cruz do Sul, um local incomum para a presença do vírus. Anteriormente, em 2020, um foco de raiva foi registrado em herbívoros, transmitido por morcegos hematófagos. Como forma de redobrar a atenção da comunidade, a Vigilância Sanitária orienta a população a evitar tocar em morcegos encontrados, mesmo que pareçam mortos, pois podem estar apenas paralisados. Nestes casos, o recomendado é cobri-los com um balde ou pano e acionar o órgão para a remoção segura.
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Protegidos por lei
Os morcegos são protegidos pela Lei Federal nº 9.605/98 e desempenham um papel importante no equilíbrio ambiental. Esses animais são considerados os principais controladores de diversos insetos, incluindo o Aedes aegypti.
De acordo com Daniela, o morcego encontrado pertence à espécie Lasiurus castaneus e não ataca seres humanos. “Eles podem tentar se defender caso se sintam ameaçados, mas o morcego só transmite o vírus da raiva se morder e houver contato da saliva com a pele”, explicou.
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