Primeira exibição ocorre nesta terça-feira, no auditório do Sindicato dos Bancários
A associação Amigos do Cinema, que busca promover a cultura cinematográfica em Santa Cruz do Sul, irá realizar, no mês de março, sessões com filmes que têm as mulheres como protagonistas – na frente e por trás das câmeras. Para o projeto, foram selecionadas produções dirigidas por três diferentes diretoras brasileiras premiadas no Brasil e no exterior, que têm em comum a temática focada nas questões das personagens femininas e também em seus contextos familiares.
A primeira exibição ocorre nesta terça-feira (11), às 19h30min, no auditório do Sindicato dos Bancários, na Rua 7 de setembro, nº 489. O filme “Campo Grande“, de Sandra Kogut, diretora carioca, foi filmado no Rio de Janeiro e mostra com muita delicadeza a realidade crua da cidade, focando nos detalhes nos levam a ver o que normalmente passa despercebido por olhos e câmeras apressados. A história começa com uma mulher de 50 anos, Regina, moradora de uma zona privilegiada do Rio de Janeiro, que recebe em sua porta uma menina de 5 anos e seu irmão, um pouco mais velho, com um bilhete que contém apenas o seu nome, Regina. Ela não conhece as crianças e não sabe como nem por que elas apareceram ali. Sem saber o que fazer, Regina resolve procurar a família das crianças, ao mesmo tempo em que prepara a indesejada mudança do seu apartamento em função de separação recente e dolorosa. Além disso, entra em conflito com sua filha adolescente, que também sofre os efeitos da separação dos pais.
A segunda sessão será em 18 de março, com a comédia dramática “Depois a louca sou eu“, dirigido por Julia Rezende e baseado no best-seller homônimo de Tati Bernardi. O filme conta a história de Dani, que desde a infância lida com todo tipo de crise de ansiedade. Já adulta, ela recorre a terapias e medicações para conviver não só com Sílvia, sua mãe superprotetora, mas todos os demais que a cercam. Com uma roupagem cômica que corresponde à forma do texto original de Tati Bernardi, o filme mostra as dificuldades severas de uma mulher jovem, criativa e independente, que luta para ter uma vida “normal”, sem os bloqueios gerados pelo medo e a ansiedade extrema.
Fechando o ciclo, no dia 25 de março, será exibido o filme “Mulher do Pai“, de Cristiane Oliveira, diretora gaúcha que já venceu diversos prêmios internacionais com suas produções sempre focadas em meninas adolescentes e nos conflitos específicos desta fase do amadurecimento feminino. A história fala de Ruben e Nalu, pai e filha que moram no campo, perto da fronteira Brasil-Uruguai. Rubem é viúvo e recentemente ficou cego. Quando ele percebe que a filha, aos 16 anos, já é uma mulher, começa a se inquietar por não saber como lidar com suas incipientes manifestações de liberdade. A relação entre pai e filha se torna mais conflituosa quando Rosario, uma atraente uruguaia, ganha espaço na vida de ambos.
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