O número total de casos notificados no estado são 206
A Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) alterou a forma de contabilizar os casos de febre amarela no estado. Após o Ministério da Saúde confirmar as primeiras oito mortes, decidiu-se abolir a terminologia casos prováveis, que era usada anteriormente para designar aqueles que contavam com exames preliminares positivos.
Dessa forma, os casos serão dividos apenas em suspeitos e confirmados. A confirmação acontecerá quando o paciente apresentar exame positivo para febre amarela, exame negativo para dengue, falta de vacinação e sintomas compatíveis com a doença.
Com esses critérios, o novo boletim epidemiológico divulgado traz um aumento em relação às oito mortes por febre amarela confirmadas ontem. Agora, já são 23 óbitos com confirmação. Outros 31 ainda estão sendo investigados.
O número total de casos notificados no estado são 206, dos quais 34 estão confirmados. Os registros envolvem 29 cidades. Os municípios com os quadros mais preocupantes são Caratinga (MG) e Ladainha (MG), com respectivamente 40 e 38 casos.
Em entrevista à imprensa, o subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde, Rodrigo Said, informou que este já é o maior surto de febre amarela de Minas Gerais. "Nós tivemos dois grandes surtos em 1999 e 2000. Tivemos também um surto localizado em Ubá e na região centro-oeste do estado em 2010. Mas, este ano já supera tanto em número de casos, como de municípios e de mortes”.
Se todos os casos suspeitos de Minas Gerais se confirmarem, será também o maior surto dos últimos 10 anos no Brasil, superando 2009. Há oito anos, o país registrou 47 casos. Na ocasião, 17 pessoas morreram.
Diante do quadro, o estado adotou algumas medidas Há duas semanas, o governador mineiro Fernando Pimentel anunciou um investimento de R$26 milhões para o combate à febre amarela. Ele também decretou situação de emergência em saúde pública numa área de abrangência que inclui 152 municípios. A medida permite agilizar processos administrativos para aquisição de insumos e contratação de serviços e funcionários temporários.
Vacinação
A vacinação da população é a principal medida de combate à doença. O imunizante é ofertado gratuitamente nos postos de saúde por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A aplicação ocorre em dose única, devendo ser reforçada após 10 anos. No caso de crianças, o Ministério da Saúde recomenda a administração de uma dose aos nove meses e um reforço aos 4 anos.
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