Se a família vai bem, os negócios vão bem. Quer investir na vida, invista na família
Janeiro passou e a essas alturas 80% das promessas já se foram água abaixo. Pedidos complexos e a atribuição ao próximo para que o sonho seja realizado talvez possam ter sido os motivos.
A questão não está no porquê de não conseguirmos e sim na razão de termos pensado em querer. O tal de propósito, por vezes, nos prega peças que muitas vezes não entendemos o motivo.
Essa semana escutei um sábio senhor falando sobre humildade estratégica. É claro que ele falava direcionado aos negócios e à economia. Aproveitei a carona e fiquei pensando na minha vida pessoal.
Todos queremos uma boa moradia, um bom carro, uma alimentação bacana e viajar mundo afora. Não sou exceção a isso, mas tenho meus critérios para como devam acontecer e meu pressuposto básico é que tudo seja vivenciado em família.
Vemos por aí inúmeros casos de pessoas que já conquistaram tudo de material, mas possuem uma sensação de vazio pois não possuem aquela ou aquelas pessoas para com quem compartilhar.
Aliás, compartilhar, é um dos pressupostos para termos abundância em termos de espiritualidade e convivência em união. Oh quão bom seria se todos vivessem em união mas infelizmente esse não é o momento mais forte do universo em relação a isso.
O tal do “umbigo”, figuradamente falando, tem impedido a humanidade de olhar além levando à ideia de que o mundo de um precisa ser melhor do que o do outro. As comparações e julgamentos diários por todos os cantos estão tornando a vida chata e muitas vezes estressante pois o propósito passou claramente do ser um pessoa melhor para ser melhor que o outro.
Essa competição tem sido exaustiva haja vista que o tempo do amor e vivência em família está sendo dedicado/destinado a destruir as relações entre as pessoas. Não está fácil educar as crianças pois os valores humanos parece que mudam diariamente. Muitas vezes meu filho chega em casa e está triste pois amor, compaixão, perdão e resiliência ele não encontra por onde anda.
Confesso que sofro muitos com isso e que minha vontade era “ir lá”, de onde ele veio, e falar para as pessoas como deveria ser. Nesse momento converso e escuto minha esposa, isso sim. Ela me lembra que respeito também é fundamental e que cada um tem seu tempo de entender o processo e que precisamos focar na nossa base.
Meu amigo Ricardo R numa dessas conversas de aprender sobre a vida me falou que só podemos ajudar o outro depois que ajudarmos a nós mesmos e estivermos com os pés firmes no solo do nosso mundo. É bem por ai o caminho, construir uma base sólida para que o prédio se sustente.
Se a família vai bem, os negócios vão bem. Quer investir na vida, invista na família. Sozinho não vamos a lugar a algum e, se por acaso formos, vai ser chato, lhe garanto. Pode até que algumas vezes seja legal mas com o passar do tempo a solidão vai lhe consumir. Se viver sozinho fosse o suficiente você, hoje, não estaria aqui nesse plano lendo esse texto pois duas pessoas não teriam lhe dado a vida.
Tenhamos humildade estratégica para reconhecer o que realmente faz a roda girar. Construir uma base sólida chamada família requer persistência, dedicação e foco. O amor é a maior das riquezas e foi criado para ser multiplicado e compartilhado. Não tenho dúvida que é a maior fonte de energia do Universo e todos nós, quando em família, temos a oportunidade de potencializá-lo. Abençoado dia para você.
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