Com 698 casos de dengue, Vigilância Sanitária inicia ano com aplicação de inseticida e monitoramento

Os cuidados para evitar a dengue são permanentes, mas no verão, a associação das elevadas temperaturas com a água parada contribui para acelerar a proliferação do Aedes aegypti. Na região, no ano passado, sete mortes foram ocasionadas pela doença, e segundo a Vigilância Sanitária de Vera Cruz, a Capital das Gincanas contabilizou 698 casos de dengue confirmados. Para manter o trabalho constante, explica o agente de combate às endemias Rudiberto Berlt, além de visitas aos pontos estratégicos e domiciliares, a equipe tem realizado a aplicação de Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI) nos prédios públicos.

Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI) na Câmara de Vereadores | Divulgação

Segundo Berlt, trata-se de um inseticida aplicado nas paredes, trabalho executado desde novembro último nos prédios públicos. Neste início de ano, também, os agentes retomaram o monitoramento nos pontos estratégicos e averiguam as denúncias. “Os pontos estratégicos já nos mostram um aumento crescente de mosquitos do tipo Aedes aegypti”, comenta Berlt.

No ano de 2024 foram 698 casos de dengue confirmados em Vera Cruz, dados que ainda não foram atualizados neste início de ano. O último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) foi realizado em novembro, com um resultado de 4,2, considerado alto índice de infestação.

A cada início de ano, associando o período de verão com as férias, cresce o alerta, frisa o agente. Inclusive, ele revela que muitos esquecem dos cuidados com suas piscinas, saem de férias e abandonam os imóveis. “O calor aumenta a proliferação de insetos. No ano passado foram 69 notificações em relação à dengue”, recordou.

A maior parte das larvas costuma ser encontrada em lonas e pequenos reservatórios. Bromélias também são criadouros, assim como as caixa de água de captação de água da chuva, revelou Berlt.

O cuidado por parte dos moradores é a principal medida de prevenção contra o mosquito, recomenda o Ministério da Saúde. Limpeza dos quintais para evitar água empoçada, vedação das caixas d’água, limpeza dos vasos de plantas e calhas deve ser prática presente. Também é essencial receber os agentes de saúde para fazer a vistoria em possíveis focos do Aedes aegypti.