O Jubileu Ordinário ocorre a cada 25 anos. Durante esse período, os fiéis são convidados a refletir sobre o chamado de Deus
Nesse domingo, dia 29, a Diocese de Santa Cruz do Sul celebrou a abertura do Jubileu Ordinário do Ano Santo de 2025, “Peregrinos da Esperança”, convocado pelo Papa Francisco. A programação começou às 8h, com acolhida e concentração em frente à Capela Santa Helena, no centro. De lá, uma procissão seguiu em direção à Catedral São João Batista, conduzindo à frente a cruz – um dos símbolos do Jubileu e fonte de esperança.
Na chegada à Catedral, o Bispo Diocesano, Dom Itacir Brassiani, juntamente com o Bispo Emérito, Dom Aloísio Alberto Dilli, fez memória do batismo com a bênção da água batismal e a aspersão do povo. A Missa Solene foi presidida por Dom Itacir Brassiani e concelebrada por todo o clero.
Na homilia, Dom Itacir refletiu sobre o significado desse momento especial para a Igreja e explicou que o Jubileu é um período de purificação, reconciliação e perdão, no qual todos são convidados a recomeçar uma nova vida. Na sequência, sugeriu alguns sinais de esperança, destacando a importância de valorizar as pessoas e, principalmente, promover a paz.
“O primeiro sinal é a promoção da paz em um mundo imerso na tragédia da violência e das guerras. Um segundo sinal de esperança que podemos lançar generosamente como semente é o compromisso com a transmissão e o cuidado da vida. Temendo o futuro e vivendo uma cultura que enfatiza a comodidade e a negatividade, cresce o número de casais que se recusam a gerar e educar filhos. Precisamos selar uma aliança em prol da esperança, que não dispense o sorriso das crianças, capazes de preencher os muitos berços vazios. Um terceiro sinal de esperança que podemos oferecer é nos fazer próximos e presentes junto às pessoas doentes e idosas. Não esqueçamos que, frequentemente, uma visita tem mais efeito consolador do que muitos remédios e terapias”, esclareceu.
O Jubileu “Peregrinos da Esperança” foi aberto pelo Papa Francisco na noite de 24 de dezembro, com a cerimônia de abertura da Porta Santa, na Basílica de São Pedro, no Vaticano. O Jubileu Ordinário ocorre a cada 25 anos, sendo que o último foi celebrado pelo Papa João Paulo II no ano 2000. Durante esse período, os fiéis são convidados a refletir sobre o chamado de Deus, mantendo a fé e a esperança, mesmo em meio às adversidades.
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