Protetores

ONG de Santa Cruz enfrenta dificuldades com superlotação de animais resgatados

Publicado em: 12 de dezembro de 2024 às 07:13
  • Por
    Kássia Machado
  • Colaboração
    Bianca Mallmann e Paola Severo
  • Foto: Reprodução/Instagram
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    Atualmente, a organização atende cerca de 50 animais

    Criada em 2012 por um grupo de amigas, a ONG Protetores de Santa Cruz do Sul resgata animais vítimas de abandono e maus-tratos. Em entrevista ao programa Rádio Revista, da Arauto News, a vice-presidente da organização, Silvana Bencke, falou sobre as atividades realizadas e as dificuldades enfrentadas.

    Conforme Silvana, um dos principais desafios é a superlotação de animais. Atualmente, a ONG atende cerca de 50 animais, que estão distribuídos entre lares temporários, casas de protetores e hospedagens para pets. O problema se intensifica no fim de ano, período em que o número de adoções diminui enquanto os casos de abandono aumentam.

    “O trabalho da ONG ultimamente tem sido como enxugar gelo. Quanto mais resgatamos, mais aparecem casos de maus-tratos e abandono. A situação é muito complicada. Recebemos muitos pedidos de resgate, mas, infelizmente, não conseguimos ajudar a todos porque não temos mais capacidade”, salienta Silvana.

    Ela faz um apelo à comunidade para que mais pessoas se disponibilizem a ser lares temporários. A vice-presidente explica que, nesses casos, a ONG fornece todo o suporte necessário, como vacinas, alimentação e casinhas, até que o animal seja adotado por uma família definitiva.

    Outra dificuldade enfrentada pela organização é a questão financeira. Sempre que um animal é resgatado, os protetores seguem um cronograma de cuidados para garantir o bem-estar do pet. “Os animais que resgatamos geralmente chegam em situações muito críticas. Não é simplesmente resgatar e deixá-los em um lar temporário ou hospedagem”, explica Silvana. Ela ainda ressalta que todas as doações recebidas pela ONG vêm da própria comunidade.

    Como ajudar?

    A ONG aceita doações de produtos ou dinheiro. Quem tiver interesse em contribuir pode fazer transferências via pix utilizando o CNPJ: 29.682.985/0001-64. Outra forma de ajudar é por meio do Troco Solidário nas empresas parceiras, como Bazar Líder, Pet a Teti Clínica Veterinária, Centro Veterinário Wazlawik e MS Sul Bichos.