Biólogo e especialista em Entomologia da Unisc explicou as razões do maior volume surgir no verão e os cuidados
Com a chegada iminente do verão e as altas temperaturas, a alta incidência de insetos aumenta e chama a atenção na região. Em Santa Cruz do Sul e região, o calor dos últimos dias trouxe a presença de moscas, mosquitos, baratas e borboletas, o que é percebido pelos moradores.
O professor Andreas Köhler, biológo e especialista em entomologia da Universidade de Santa Cruz do Sul, concedeu entrevista ao programa Direto ao Ponto da Arauto News, e comentou sobre a característica desses animais. Diferente dos humanos, frisou, os insetos não conseguem produzir seu próprio calor. “E por isso então eles necessitam do calor do meio ambiente. Então com isso existe uma relação direta entre o inseto e o calor, justamente o clima que nós temos aqui na região. Quanto mais quente, mais ele se sente à vontade de voar, de caminhar, de procurar alimento, de procurar para se reproduzir. Ou seja, esta época do ano, começando com a primavera, vem surgindo cada vez mais insetos, cada vez mais a atividade deles junto na cidade, em todos os lugares onde está o clima, está favorecendo a ocorrência deles”, explica.
O professor da Unisc complementa que a incidência desses animais é propícia deste período do ano. A presença das moscas, apesar de expressiva, é normal e não necessariamente representa um desequilíbrio ambiental.
Andreas Köhler esclarece que outros fatores influenciam na presença dos insetos, como as moscas e baratas. O clima favorece, assim como o ambiente: se tem comida ou sujeira que favorece o desenvolvimento nesse grande volume. “Porque o clima, ou seja, a temperatura, ela faz eles se movimentarem. No inverno também nós temos insetos, mas eles ficam parados, eles não se movimentam, então agora eles começam a se movimentar, mas a quantidade depende de outros fatores. Deve ter um lugar onde tem restos orgânicos, talvez tem uma horta, tem um lugar que justamente favorece a ocorrência deste tipo de insetos neste específico local”, argumenta.
Segundo o biólogo, quando o assunto é ecologia, qualquer animal tem sua importância dentro do ecossistema, então não é preciso matar esses insetos. Muitas moscas, por exemplo, são polinizadoras e fundamentais no processo de desenvolvimento das frutas. Há ainda aqueles insetos que não fazem mal, como as lagartas que são comuns nesta época. Köhler destaca que esses animais não vão atacar, estão apenas se deslocando e vão em seguida se transformar em borboletas e mariposas.
Quanto aos animais que podem causar doenças, como os mosquitos, o entomologista esclarece alguns cuidados: em casa, é possível instalar telas e mosquiteiros, além de plantar repelentes naturais como a citronela. Ao sair para o quintal ou para atividades ao ar livre, a recomendação é usar repelente para se proteger.
Notícias relacionadas
Cristiano Rosa: da música à fotografia
Natural de Rio Pardo, o profissional tocou 10 anos com sua dupla sertaneja em São Paulo
Torcida Organizada – Arauto News – 26/12/2024
Sondagens por Enner Valencia e Gustavo Quinteros deve assumir o Grêmio / Participantes: Nícolas da Silva, Bianca Mallmann, Sandro Viana e Kássia Machado
Animais domésticos terão direito a RG com cadastro nacional
Ferramenta poderá ser acessada pela conta Gov.br
Rádio Revista – Tatiane Jahn Lopes, Diretora da Escola José Ferrugem
Piquenique Literário promove interação com os livros na Emef José Ferrugem.